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Tudo o que você precisa saber antes de embarcar para o Japão

14 de fevereiro de 2020

Faltam poucos meses para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecerão entre os dias 24 de julho e 09 de agosto. Para quem está planejando ir para o Japão, ou já tem viagem marcada, vale conferir as dicas abaixo da Quickly Travel para aproveitar ao máximo a terra do sol nascente:

Visto

Para nós, brasileiros, o visto é obrigatório. A lista de documentação para entrar no país, inclusive, é grande, mesmo para turistas. Para garantir a autorização, é preciso anexar o cronograma da viagem, passagem de ida e volta e comprovante de renda. Outro detalhe importante é que, depois de emitido, o visto vale por cerca de três meses. Então, não adianta tirar com muita antecedência ou tirar e deixar lá para quando precisar.

Adquira o JR Pass

Foto por iStock / CHENG FENG CHIANG

Foto por iStock / CHENG FENG CHIANG

O sistema de transporte coletivo é um dos principais destaques do Japão. Meios de locomoção sobre trilhos, aliás, levam você a praticamente qualquer lugar do país. Por isso, é muito importante garantir o JR Pass, que permite a utilização de forma ilimitada de trens, metrôs e ônibus da linha JR, a maior do país. Existem pacotes de 7, 14 ou 21 dias que podem ser “Ordinary” (comum) ou “Green” (luxo) e só podem ser adquiridos por estrangeiros com visto de turista e fora do Japão. Ou seja, a facilidade deve ser comprada com antecedência e ainda no Brasil.

Explore a culinária local

Foto por iStock / PRImageFactory

Foto por iStock / PRImageFactory

Nem só de sashimi e sushi vive o japonês! É muito comum pensarmos que este será o menu base durante toda a nossa permanência no país. Ledo engano. A gastronomia nipônica é bem diversificada. Além do peixe e do arroz, é possível se deliciar ainda com opções bem interessantes, como o kareraissu (arroz com curry), shabu-shabu (carne cozida que você prepara na própria mesa) e o tradicional ramem (um tipo de macarrão ensopado). Os doces, atração à parte, levam menos açúcar e não são nada enjoativos, além de muito gostosos.

Abuse da mímica

Não conseguir se comunicar no Japão é o maior medo de 9 em cada 10 turistas. E isso é perfeitamente normal. O alfabeto utilizado pelos japoneses, além da fonética, é, para nós do Ocidente, algo que parece incompreensível. E para piorar, a maioria dos japoneses não é fluente em inglês. Mas, na dúvida, pergunte. Os nativos são super prestativos e sempre tentam ajudar os turistas, nem que seja com mímica. Placas? Nada de pânico. A maioria das atrações turísticas e estações de metrô possuem escritas em inglês.

Choque cultural

O Japão é um país de contrastes. Antigo e novo coexistem, por vezes, em grandes centros, como Tóquio e outras regiões turísticas do país. Não se espante, portanto, ao encontrar gueixas andando pelas ruas de Kyoto ou templos de ascendência milenar perto de grandes centros urbanos.

Maquininhas de tudo em todos os lugares

Foto por iStock / the.epic.man

Foto por iStock / the.epic.man

Um dos principais charmes da terra do sol nascente são as jidouhanbaiki (“vending machines”). As famosas máquinas de vendas existem em todo lugar e vendem praticamente tudo, sem exagero. Desde as mais tradicionais como as de bebidas quentes e geladas, comidas, salgadinhos, sorvetes, livros e cigarros – até das mais exóticas como lagostas vivas, vegetais frescos, aluguel de sapatos de boliche e de compra de carros. Não importa o local em que esteja passeando, em alguma estação de trem ou até mesmo em lugares mais inusitados, como no meio de uma plantação de chá, as chances de encontrar alguma dessas máquinas são enormes.

Nada de gorjeta

Aqui no Brasil, como em muitos países pelo mundo, dar gorjetas é algo muito comum. Já no Japão, a prática pode ser considerada como um insulto. Portanto, nada de distribuir gorjetas. A prática é uma forma de tentar se achar superior. O serviço prestado já está com o preço correto, e isso é enraizado na cultura pela grande educação em ter um excelente serviço prestado sem esperar algo a mais em troca.

Tipos de hospedagem

No Japão, assim como em qualquer outro país, há hotéis de bandeira internacional que oferecem serviço de hospedagem iguais aos do Ocidente. Mas também há outras formas de curtir a experiência no país de uma forma mais autêntica. Os Ryokans, por exemplo, proporcionam ao turista a oportunidade de conhecer melhor o estilo de vida japonês, dormindo com roupas típicas e em colchões sobre o tatame. Já o Shokubo dá ao turista a chance de se hospedar em um templo budista e participar da rotina diária dos monges. Uma autêntica experiência dos costumes milenares no Japão.

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: iStock / f11photo

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