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Descubra diferentes celebrações de Carnaval pelo mundo

3 de fevereiro de 2020

O Carnaval brasileiro, com suas escolas de samba, bailes de salão e bloquinhos de rua, é sem dúvida um dos mais famosos e consagrados do mundo. Mas a festa que antecede a Quaresma acontece em diversas cidades do globo, e vale a pena conferir algumas delas e suas tradições.

Pancake Day – Londres, Inglaterra

Celebrado sempre na terça-feira de Carnaval, o “Dia da Panqueca” – em tradução literal –  envolve uma série de atividades na terra da rainha. Para fechar o Carnaval, período que a igreja criou no calendário para seus fiéis comerem e beberem à vontade (basicamente perderem a linha) antes de entrar nos 40 dias de hábitos mais comedidos em preparação para a Páscoa, os ingleses usam e abusam dos leites, ovos e farinha e transformam Londres na capital da panqueca. Fazem montanhas de panquecas em casa, no restaurante e até participam de corridas beneficentes virando suas panquecas no ar com uma frigideira nas mãos.

Onde ficar: o Shangri-La at The Shard, Londres ocupa do 34º ao 52º andares do icônico The Shard, o edifício mais alto de Londres. A dica é visitar o The Gong Bar no 52º andar e ter uma das vistas mais privilegiadas da cidade enquanto saboreia um coquetel à altura de quase 300 m do prédio.

Zombie Walk Curitiba, Paraná

Este ano marcada para o domingo, dia 23, a Zombie Walk é uma tradição curitibana que invoca litros e mais litros de sangue falso, muitos quilos de tecidos meticulosamente transformados em trapos e fantasias elaboradas. Já na agenda do Carnaval da cidade há 10 anos, a marcha dos cidadãos caracterizados quase à perfeição como zumbis se concentra na Praça Osório, segue pela Rua XV de Novembro até o Paço da Liberdade e faz o mesmo caminho na volta, para terminar na Praça Santos Andrade.

Onde ficar: a boa pedida para quem pretende visitar a capital paranaense no Carnaval é o Slim Curitiba Centro. O prédio histórico fica na Rua XV de Novembro, localização privilegiada para quem quiser participar ou apenas assistir ao evento.

Desfiles e máscaras – Bonn, Alemanha

Foto por iStock / tora1983

Foto por iStock / tora1983

A Alemanha tem uma data emblemática para marcar o início da temporada de Carnaval. Às 11h11 do dia 11 de novembro de cada ano é declarado o início do Carnaval. Mas a coisa pega mesmo em fevereiro. Várias cidades do país fazem desfiles em carros alegóricos pelas ruas, enquanto as pessoas acompanham muito fantasiadas e cercadas por neve. Em Bonn, um dos mais tradicionais, a lenda diz que o diabo está à solta e, por isso, todos ficam de máscaras, para espantá-lo.

Onde ficar: o Villa Esplanade abusa da boa localização. O hotel, cujo prédio é datado de 1888, está a pouco mais de 300 m da Estação Central de Bonn, no Bairro Musical. Fica mais fácil chegar para curtir o Carnaval usando o serviço de locação de bikes do hotel.

Controverso e elegante – Veneza, Itália

Foto por iStock / Crisfotolux

Foto por iStock / Crisfotolux

Se no século XI Veneza vivia o Carnaval por até seis meses, no século XIX quase sofreu extinção. Também fundamentado nos prazeres da carne, as máscaras e figurinos usadas pelos participantes tentam reproduzir o estilo dos nobres que viveram nos séculos XVII e XVIII. Atos ilícitos protegidos pelo anonimato oferecido pelas fantasias quase acabaram com a celebração. Mas desde os anos 80 a festa vem retomando forças e dura quase dez dias, um espetáculo que merece estar na lista de eventos culturais para não perder.

Onde ficar: para entrar no clima, nada mais incrível do que se hospedar em uma casa vintage. Essa é a proposta da Pousada 40.17 San Marco, a menos de meio quilômetro da Praça San Marco. Como o Carnaval acontece também em todo o entorno da praça, é possível acompanhar um pouco da festa da janela do quarto.

Carnaval com jazz – Nova Orleans, Estados Unidos

Foto por iStock / Photoservice

Foto por iStock / Photoservice

O Mardi Gras, significado em francês para “terça-feira gorda”, toma as ruas da culturalmente pulsante Nova Orleans, no sul dos EUA. Por lá, a festança tem até cores oficiais: roxo, verde e dourado, representando respectivamente justiça, fé e poder. Ao longo dos desfiles, que acontecem por toda a cidade, são jogados para o público colares coloridos e a brincadeira é acumular o maior número deles. Quem gosta de música boa vai curtir, já que a cidade é um verdadeiro expoente do jazz no mundo e no Mardi Gras não é diferente.

Onde ficar: pertinho da Bourbon St., o The Whitney Hotel promete uma experiência bem americana. O acesso ao bondinho, um dos principais meios de transporte da cidade, é fácil.

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: iStock / extravagantni

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