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Roma: Um museu histórico a céu aberto

7 de agosto de 2019

Roma é uma cidade para ser sentida e curtida com calma. A capital da Itália merece uma viagem exclusiva somente para ela. Portanto, não a inclua em uma daquelas viagens rápidas com múltiplos destinos em poucos dias. E para um maior aproveitamen­to, antes de embarcar, estude um pouco da his­tória com mais de 2,7 mil anos que envolve a região. Afinal, a cidade conserva monumentos e ruínas de diferentes épocas, com especial desta­que para o Império Romano e o Renascentismo.

Imenso museu a céu aberto, o destino colo­ca lado a lado o histórico passado milenar e as modernidades da atualidade. Se você assistiu “La Dolce Vita”, o famoso filme de Federico Felline rodado na cidade e considerado um dos melho­res de todos os tempos, irá se sentir parte do elenco. Caminhe lentamente, aprecie cada esqui­na, cada praça. E não deixe de repetir o gesto dos milhões de turistas que pensam em desejos e amores enquanto atiram moedas na Fontana di Trevi. Admire e fotografe cada canto do Coliseu, do Pantheon, do Fórum Romano e de muitas ou­tras atrações imperdíveis.

Foto por IStock/ manjik

Foto por IStock/ manjik

Faça paradas estratégicas para descansar e sen­te em um do muitos cafés charmosos espalhados pela cidade, deguste calmamente um cappuccino ou o legítimo expresso italiano enquanto admira o visual ao seu redor. E quando a fome apertar é o momento de aproveitar uma das melhores ex­periências que o destino oferece, a gastronomia romana. É uma atração à parte! Com cardápios e opções para todos os bolsos, até mesmo quem viaja com orçamento apertado consegue fazer refeições inesquecíveis.

Escolha um restaurante ou cantina e saboreie um antipasto, uma massa fresca, as suculentas alcachofras judias (carciofi alla giudia), as flores de abobrinhas fritas (fiori di zucca fritti) e, claro, pizzas. Enquanto espera, peça um vinho da casa, não tem erro.

Mas não se engane, Roma não é uma cida­de envelhecida que vive apenas do seu passado histórico. Moderna e vibrante, a metrópole é re­ferência da moda à gastronomia, capaz de agra­dar quem procura história, arquitetura, arte, cultura e muito entretenimento. A maioria das atrações turísticas estão concentradas no Centro Histórico, uma área central que pode e deve ser percorrida à pé. Além de agradável, o passeio reserva surpresas a cada esquina.

Coliseu

Principal atração turística da cidade, o Coliseu é uma antiga arena de disputa entre gladiadores e onde cristãos eram sacrificados. Construído no período da Roma Antiga (70 d.C.), o imponente anfiteatro originalmente abrigava cerca de 80 mil pessoas. Seu nome vem do latim Colosseum ou Coliseus, devido a uma estátua colossal do imperador romano Nero, que ficava próximo à edificação. Na Antiguidade era conhecido como Anfiteatro Flaviano.

Foto por Istock/ SeanXu

Foto por Istock/ SeanXu

Em 2007, o Coliseu foi eleito como sendo uma das “Sete Maravilhas do Mundo Moderno”. Até hoje é o ponto de chegada da procissão “O Ca­minho da Cruz”, liderada pelo papa e realizada todas as sextas-feiras santas.

Para evitar longas filas, vale à pena comprar o ingresso com antecedência. O bilhete também inclui a visita ao Palatino e ao Fórum Romano. O coliseu funciona diariamente das 8h30 às 16h30, exceto nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro.

Palatino

O Palatino é considerado um dos lugares mais antigos da região e, segundo alguns historiado­res foi o local de origem de Roma. Foi sede das residências de imperadores e aristocratas. Parte da casa onde viveu Augusto, o primeiro impera­dor romano, pode ser visitada.

Lá estão também as ruínas do Circo Máximo, uma antiga arena que era usada para jogos e en­tretenimento dos reis etruscos. Após o século 2 a.C. ela passou a ser utilizada também para as perigosas corridas de bigas – pequena carroça de duas rodas, movida por dois cavalos -, combates entre gladiadores e em martírios de cristãos. A imensa área tinha capacidade para receber até 250 mil espectadores. Atualmente, o lugar rece­be grandes shows, comícios e manifestações. Ro­manos e turistas usam o local como área de lazer.

Foto por Istock/ Fabianodp

Foto por Istock/ Fabianodp

Fórum Romano

Durante a Roma Antiga, o Fórum Romano, um sítio arqueológico localizado entre os montes Pala­tino e Capitolino, era o principal centro comercial, judiciário, religioso e político. E assim foi durante vários séculos. No local eram realizadas grandes cerimônias, as eleições, os processos criminais e os principais assuntos comerciais, além de con­frontos entre gladiadores. Estátuas e monumen­tos celebraram os grandes homens da cidade.

A grande área com ruínas históricas revela fragmentos arquitetônicos dos templos de Cas­tor e Pólux, de Saturno, de Vesta, as basílicas de Constantino Maxêncio e Giulia, os arcos de Constantino e de Sétimo Severo, os fóruns de Césare de Trajano, a Rostra e a Cúria Júlia (sede do Senado Romano), além da Via Sacra que leva ao Coliseu. No local também está o Mercado de Trajano, que pode ser considerado o primeiro shopping center da história.

Fontana di Trevi

Inaugurada em 1735, no cruzamento de três estradas, a Fontana di Trevi (Fonte dos Trevos) é uma extraordinária obra de arte e um dos car­tões postais de Roma. No passado, também era o ponto final de um dos mais antigos aquedutos da cidade, o Acqua Vergine.

Foto por IStock/ Beboy_ltd

Foto por IStock/ Beboy_ltd

Projetada por Nicolò Salvi e construída toda em mármore, tem a estátua de Netuno no centro. Reza a lenda que jogar uma moeda de costas na fonte fará com que a pessoa retorne um dia a Roma, além de ter seus desejos atendidos. Não custa tentar! Mas o que nem todo mundo sabe é que no lado direito externo da fonte há uma ba­cia retangular com dois pequenos bicos: a fonte dos amantes. Casais que bebem água dali esta­rão sempre apaixonados e fiéis.

Na verdade, a tradição de atirar moedinhas na fonte ganhou força após o sucesso da comédia romântica “A Fonte dos Desejos”, de 1954. E são tantas pessoas mantendo vivo esse ritual que, anualmente, cerca de 1,5 milhão de euros em moedas, são retirados das águas do monumento.

Pantheon

Com mais de 2 mil anos de existência é o úni­co edifício construído na época greco-romana que mantém um bom estado de conservação. Localizado na Piazza della Rotonda, também é conhecido como Panteão de Agrippa, numa re­ferência ao seu arquiteto Marcus Agripa.

Foto por IStock/ CanY71

Foto por IStock/ CanY71

Templo católico desde o século 7, já passou por diversas transformações ao longo do tem­po. As monumentais colunas coríntias de pedra maciça e a grande cúpula (rotonda) chamam a atenção. No local estão sepultados os reis Vitto­rio Emanuele II e Umberto I, a rainha Marghe­rita, e os pintores Raffaello e Annibale Caracci.

Com entrada grátis, abre diariamente, de se­gunda a sábado, das 8h30 às 18h30; e domin­go, das 9h às 17h.

Templo de Saturno

Construído em 497 a.C., em homenagem a Sa­turno – deus romano da geração, dissolução, abundância, riqueza, agricultura, renovação e libertação -, é um dos edifícios que circunda o Fórum Romano. Foi devastado por um incêndio e outros desastres. Foi reconstruído várias vezes, mas não faz jus à sua imponência original.

Catedral guarda o Trono do Papa

A Basílica de San Giovanni in Laterano (São João de Latrão) é considerada a mãe de todas as igrejas do mundo. É a catedral do Bispo de Roma, ou seja, o Papa. Ela guarda em seu interior o trono papal, o que a coloca acima das demais igrejas, inclusive da Basílica de São Pedro. Apesar de estar localizada dentro dos limites da cidade de Roma, fora, portanto, das fronteiras do Vaticano, ela e os edifícios vizinhos gozam de direitos extraterri­toriais como uma das propriedades da Santa Sé.

Foto por Istock/ salvo77_na

Foto por Istock/ salvo77_na

Quinze estátuas de Cristo, dois apóstolos e ou­tras figuras do catolicismo ornamentam a facha­da da basílica, que tem ainda um pórtico com portas de bronze que foram retiradas do Fórum Romano. Uma delas, chamada Porta Santa, so­mente é aberta há cada 25 anos, durante o Jubi­leu (Ano Santo). No interior do templo estão es­tátuas de santos e impressionantes acabamentos em prata e ouro, além de preciosos mosaicos.

Na parte de trás da igreja está o Obelisco Latera­no, construído na época dos faraós Tutmósis III e Tutmósis IV (século 15 a.C.) e é proveniente do tem­plo de Amon, em Tebas, no Egito. Foi levado para Roma no ano 357 pelo imperador Constantino II.

Em um edifício vizinho está a Escada Santa (Scala Santa), que, segundo o catolicismo, foi usada por Jesus Cristo para entrar na sala de seu interrogatório com Poncio Pilatos antes da crucificação. Acredita-se que foi levada para Roma por Santa Helena, mãe do imperador Constantino, em 326 d.C.

Praças e Palácios

Em um tour por Roma os visitantes atravessam uma série de praças históricas de grande beleza. Uma das mais importantes da cidade é a Piazza Navona, que nos tempos da Roma Antiga era o Estádio de Domiciano, palco de jogos atléticos gregos e abrigava 30 mil pessoas. A praça, que foi construída a pedido do Papa Inocêncio X, manteve o formato retangular e tem no centro a Fonte dos Quatro Rios (Fontana dei Quattro Fiumi). Entre os icônicos edifícios ao seu redor está o Palazzo Pamphili, que abriga a Embaixa­da do Brasil – que pode ser visitado.

Foto por IStock/ Nicola Forenza

Foto por IStock/ Nicola Forenza

Não menos famosa, a Piazza Venezia guarda o monumento Vittoriano dedicado ao rei Vitto­rio Emanuele II, o primeiro do país unificado. Muitos o associam a Mussolini e ao fascismo, mas ele foi construído antes de o Duce chegar ao poder. Ele foi projetado por Giuseppe Sacco­ni em 1885 e inaugurado em 1911, porém foi totalmente concluído em 1935.

Uma das mais importantes da capital italiana, a Piazza del Popolo (Praça do Povo) abriga as igrejas Santa Maria del Popolo (ao lado da Porta del Popolo onde Nero morreu e foi sepultado) e as gêmeas Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli. O conjunto se completa com as fontes Fontana della Dea di Roma e Fontana del Nettuno, além do Obelisco Flaminio, trazido do Egito pelo imperador Otaviano Augusto.

Foto por Istock/ ZX-6R

Foto por Istock/ ZX-6R

Projetada por Michelangelo, em 1536, para ser monumento equestre ao imperador Marco Aurélio, a Piazza del Campidoglio tem ao seu lado a igreja Santa Maria in Aracoeli, onde San­ta Helena, mãe do imperador Constantino, está sepultada. Ao fundo avista-se o Fórum Romano.

Outra praça que merece uma visita é a Piaz­za di Spagna. Belíssima, possui uma escadaria que leva até a igreja Trinità dei Monti, além da Fontana della Barcaccia, uma fonte em forma de barca projetada em 1627.

Entre os palácios romanos destacamos o Pa­lazzo del Quirinale, localizado em Quirinale, uma das sete colinas da cidade. Atualmente é a residência oficial do presidente da República Ita­liana, mas já serviu de refúgio de verão do Papa e palácio real dos Savoia. Na Piazza del Quiri­nale há um obelisco que foi trazido do Egito no século I d.C., na época do imperador Domiciano.

Foto por Istock/ VitalyEdush

Foto por Istock/ VitalyEdush

Sede da presidência do Conselho de Ministros do Governo da Itália, o Palazzo Chigi está lo­calizado na Piazza Colonna em frente à coluna do imperador Marco Aurélio.

Na Piazza Montecitorio está o Palazzo Montecitorio, sede da Câmara dos Deputados da República Italiana. A praça também abriga o obelisco de mesmo nome, que foi levado para Roma pelo imperador Augusto no ano 10 a.C.

Vaticano

Um erro imperdoável é ir a Roma e não conhe­cer o Vaticano, o menor Estado independente do mundo e alicerce do catolicismo. Reserve um dia inteiro para a visita. O destaque do destino é o imponente palácio que serve de residência oficial do Papa. O edifício tem 5 mil quartos, 200 salas de espera, 22 pátios, 300 banheiros, uma centena de gabinetes de leitura e dezenas de outras dependências destinadas a recepções di­plomáticas. A Guarda Suíça garante a segurança e proteção do local. Vale à pena acompanhar a troca de guardas.

Foto por IStock/ carmengabriela

Foto por IStock/ carmengabriela

O roteiro de visitas no Vaticano deve incluir a Basílica de São Pedro, as tumbas dos papas, os museus (12), galerias (5) e, claro, a famosa Capela Sistina, onde estão estátuas com mais de cinco metros de altura, obras de arte de valor inestimável e colunas monumentais. Importante lembrar que quarta-feira é dia de audiência pa­pal e a basílica abre somente após as 13h.

Projetada por Michelangelo, a Cúpula de São Pedro tem 39 mil toneladas e 42 metros de diâ­metro. Vale destacar também outras maravilhas arquitetônicas como a Capela do Sacramento, o Museu do Tesouro, a entrada do Túmulo de São Pedro, a imagem de São Longuinho e a famosa escultura de mármore Pietá, também de Miche­langelo. Desde 1972, quando foi atacada, a obra está protegida por um vidro à prova de balas.

Na escultura em bronze de São Pedro acontece um antiguíssimo ritual de peregrinos e de turistas. Todos que passam por ela prestam reverência ao santo alisando ou beijando o dedo do pé da está­tua. Ao longo dos tempos foram tantas as home­nagens que o membro está bastante desgastado.

Foto por Istock/ Marko Rupena

Foto por Istock/ Marko Rupena

O Museu Vaticano fecha aos domingos, po­rém, abre gratuitamente no último de cada mês. Durante a alta temporada prepare-se para enfrentar enormes filas.

Giudizio Universale

Depois de visitar o Vaticano e conhecer as obras primas de Michelangelo, vale à pena assistir ao espetáculo Giudizio Universale, uma experiência es­tética, emotiva e espiritual. A apresentação, que gira em torno do artista Michelangelo e os “Segre­dos da Capela Sistina”, conta com o parecer cien­tífico dos museus do Vaticano. Através de uma viagem no tempo, o espetador retorna ao século 16 para visitar as pedreiras de Carrara e procurar a peça de mármore perfeita para Michelangelo.

Através de formas artísticas diferentes, o show retrata um dos momentos mais incríveis da his­tória da arte mundial, mesclando atuações im­pecáveis com a magia intangível dos efeitos es­peciais. A moderna tecnologia está a serviço de uma história feita por palavras e imagens nunca vistas antes. As projeções imersivas de 270° le­vam o espectador ao centro do evento.

O Papa Júlio II encarregou o artista de pintar o afresco do teto da Capela Sistina. Perante o público, a capela aparecerá como era antes do trabalho e, junto a ele, serão descobertas as pin­turas laterais dos mestres italianos que o pre­cederam. A partir daí tem início um percurso mágico protagonizado pelo processo criativo de Michelangelo. É possível ver como as pinturas do teto dedicadas ao Gênesis ganham forma.

Um ano depois de terminar os afrescos, em 1513, a Capela Sistina foi pela primeira vez o local onde ocorre o conclave, quando é feita a es­colha do próximo Papa. Graças a uma interpreta­ção livre, os símbolos deste rito atemporal ganham vida. Ao final do conclave, o espectador estará diante do novo Papa, Clemente VII, que encarrega a Michelangelo a realização do afresco da parede principal da Capela Sistina.

Em um momento de inspiração, Michelange­lo cria o genial afresco do Juízo Final, rompendo completamente com a tradição anterior.

O show em italiano tem duração de 60 minu­tos e acontece durante todo o ano. Apresentações especiais em inglês são realizadas nos domingos e quartas-feiras, às 14h, de junho a setembro. Fo­lhetos gratuitos com o resumo do enredo estão à disposição em oito idiomas. Também é possível pa­gar por fones de ouvido com a tradução. Os preços dos ingressos variam entre 24, 28 e 35 euros.

Informações: giudiziouniversale.com

VALE A PENA CONHECER

BOCCA DELLA VERITÀ – Localizada na Piazza della Bocca della Verità, no vestí­bulo da igreja Santa Maria in Cosmedin, a Boca da Verdade é uma curiosa tampa de esgoto de mármore com a boca aberta. Na Idade Média era usada por maridos que desconfiavam da fidelidade de suas espo­sas e para tirarem a dúvida, levavam suas respectivas mulheres ao local e as obri­gavam a colocar suas mãos dentro dela. Segundo a lenda, se tivessem sido infiéis a boca se fecharia decepando as suas mãos.

Foto por IStock/ emicristea

Foto por IStock/ emicristea

CASTEL SANT’ANGELO – Conhecido como Mausoléu de Adriano (imperador), também foi usado como edifício militar durante o Império Romano, fortaleza dos papas no período medieval e prisão na época dos movimentos para unificação da Itália. Fe­cha às segundas-feiras.

TERMAS DE CARACALLA – São conside­radas uma das maravilhas da Roma Anti­ga. As termas foram construídas pelo imperador Caracalla nos anos 212 a 217 d.C. com o objetivo de agradar o povo e desvin­cular seu nome da má fama que possuía devido à sua crueldade. Abrigava mais de 1,5 mil pessoas.

ILHA ISOLA TIBERINA – No centro de Roma, bem no meio do Rio Tibre, tem o for­mato de um barco. Está ocupada pelo hos-pital Fatebenefratelli e pela Basílica de San Bartolomeo. Durante os meses de ve­rão, tanto na ilha como nas margens do rio, são montados bares bastante frequen­tados por romanos e turistas.

Foto por IStock/ rarrarorro

Foto por IStock/ rarrarorro

VILLA BORGHESE – Situado na colina Pinciana é o terceiro maior parque da cidade. Charmoso, tem jardins planejados re­pletos de estátuas. A casa construída pelo cardeal Scipione Borghese na periferia ro­mana guardava sua coleção de obras de arte. A Galleria Borghese abriga obras de Gian Lorenzo Bernini, Caravaggio, Leonar­do da Vinci, Raffaello, Rubens, Tiziano e outros renomados artistas.

Foto por IStock/ sjhaytov

Foto por IStock/ sjhaytov

ARA PACIS – Altar dedicado a deusa Paz por Otaviano Augusto para celebrar a “Pax Romana”, período de paz e prosperidade durante o Império Romano entre os anos 29 a.C. e 180 d.C.. Fecha às segundas-feiras.

Como chegar

A Alitalia tem voos diretos partindo de São Paulo e do Rio de Janeiro para Roma. Até outubro, a Latam Airlines tam­bém oferece frequências diretas à capital italiana. Outras possibilidades são utilizar os serviços de companhias aéreas como a British Airways, KLM ou Lufthansa e fazer uma conexão direto ao Aeroporto Internacio­nal Leonardo da Vinci – mais conhecido como Fiumicino – a partir das cidades de Londres, Amsterdã e Frankfurt, respec­tivamente. Uma opção interessante é a Royal Air Maroc, que tem voos diários saindo de São Paulo e Rio para Casablanca e de lá para Roma. Podendo ficar até 7 dias no Marrocos sem custos adicionais na passagem.

A partir do Fiumicino, a melhor e mais econômica maneira de ir para o centro da cidade é de trem até a estação Termini. O trajeto tem a duração de 30 minutos.

Onde ficar

A oferta hoteleira em Roma é farta e com estabelecimentos para todos os gostos e bolsos. Considere a hospedagem próxima ao centro histórico. É região mais cara, porém estará perto das principais atra­ções da cidade: Fontana de Trevi, Coliseu, Fórum Romano, Fórum Imperial, Villa Bor­ghese, Piazza Spagna e Piazza Navona.

Como circular

Para circular em Roma prefira os ônibus, normalmente mais eficientes que o metrô.

Escolha entre o bilhete simples BIT (Bi­glietto), válido por 100 minutos, incluin­do baldeações – € 1,50; o BIG (Biglietto Giornaliero), válido por um ou dois dias – € 7 e € 12; o bilhete turístico BTI (Bi­glietto Turistico) válido por três dias – € 18; e o CIS (Carta Integrata Settimanale) válido por uma semana – € 24.

Os táxis só devem ser utilizados quanto precisar de rapidez no deslocamento ou nas saídas noturnas. Antes de sair per­gunte quanto irá custar e certifique-se que o taxímetro esteja zerado e ligado.

Roma é bem conectada por trens e ôni­bus para quem pretende esticar a viagem para outros destinos italianos. Evite os regionais que são lentos e param prati­camente em todas as estações. Considere comprar o Italy Rail Pass da Eurailpass se pretende circular por várias cidades.

Texto por: Roberto Maia

Foto destaque por IStock/ manjik

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