Com o sucesso dos times ingleses nas competições internacionais e o lançamento de pacotes voltados ao “esporte bretão”, a hegemonia do país deve crescer ainda mais
Em 1920, quando os ingleses dominavam cerca de 24% da área total do Planeta, dizia-se que “o sol nunca se põe no Império Britânico”, já que devido à sua impressionante extensão, o sol sempre brilhava algum ponto de seus inúmeros territórios. Passados quase 100 anos, hoje podemos dizer que “a bola nunca se põe no Império do Futebol Inglês’, quando falamos de clubes. Pela primeira vez na história, quatro equipes de um mesmo país chegaram às finais da Champions League (Liverpool x Tottenham) e Liga Europa (Arsenal x Chelsea).
Também é a primeira vez que três equipes de uma mesma cidade, Londres, disputaram finais. Liverpool e Chelsea ficaram com os títulos, mas o grande vencedor foi o futebol britânico.
A grande fase do futebol inglês não é questão de momento nem de sorte. Você pode argumentar que os ingleses não conquistam nada importante com sua seleção principal desde a Copa do Mundo de 1966, a única que disputaram em casa. Mas seu campeonato nacional é o melhor do mundo! Organizado e com estádios seguros, tem sempre vários candidatos ao título, bem diferente do que acontece em outros países europeus. É também a competição que mais reúne grandes jogadores. Na Copa da Rússia, 108 atuavam na Premier League.
Dos turistas que prestigiam algum evento esportivo, cerca de três quartos compareceram a uma partida de futebol. O turismo gera £108,55 bilhões por ano para a economia do Reino Unido. Em 2014, segundo a Pesquisa Internacional de Passageiros do Departamento de Estatísticas Nacionais, o gasto médio por visita de turistas que assistem a pelo menos um jogo de futebol era de £855, enquanto quem não vai ao futebol gasta em média £628.
Segundo o VisitBritain (British Tourist Authority), o conselho de turismo da Grã-Bretanha, há um forte crescimento na chegada e gastos dos visitantes brasileiros. Nos primeiros três meses do ano passado, foram 74 mil viagens do Brasil para o Reino Unido, um aumento de 41% em relação ao mesmo período de 2017. De janeiro a março, os brasileiros deixaram em território britânico £56 milhões, um aumento 28% em relação ao ano anterior.
Esporte, Turismo e Economia são áreas que têm tabelado bem demais e os ingleses jogam forte, no ataque, para golear com lançamentos de pacotes que devem impulsionar ainda mais o número de turistas.
Tem dado certo. O bom filho à casa torna: ver o principal esporte do mundo na terra onde ele nasceu é uma experiência única e inesquecível. Nos pacotes Football is Great, de quatro, cinco e seis dias, há passeios em pequenos, médios e grandes estádios, visitas a museus temáticos do futebol, jogos e idas a pontos turísticos e gastronômicos, já que ninguém é de couro.
Estivemos no Reino Unido em uma espécie de Avant Premier League do Football is Great. Veja aqui uma seleção de 11 atrações futebolísticas que escalamos para você conhecer em Liverpool, Manchester e Londres.
SELEÇÃO DE ATRAÇÕES SHOWS DE BOLA
ANFIELD STADIUM
O antigo estádio, inaugurado em 1884, em Liverpool, foi reformado e ampliado para 54 mil lugares em 2016, mas ainda tem aquela atmosfera de lugar histórico. Junto ao portão de entrada, a frase com o lema da torcida You’ll Never Walk Alone – “Você Nunca Caminhará Sozinho”, quase um segundo hino. Por 2h, ao preço de £20, o visitante tem a oportunidade de conhecer o estádio em um passeio bem programado, que reúne história e emoção.
É marcante ver expostos no vestiário dos adversários os uniformes de grandes jogadores que enfrentaram o clube, como Xavi, Iniesta, Cristiano Ronaldo, Henry, Messi e o brasileiro Cafu. Também é bacana estar no vestiário do time inglês junto aos armários de Mané, Salah e dos brasileiros Alisson, Fabinho e Firmino.
O passeio dá acesso ao Museu do Liverpool, onde há muitas referências aos cinco títulos de campeão europeu, nas temporadas de 1976/77, 1977/78, 1980/81, 1983/84 e 2004/2005. O Liverpool é o maior vencedor inglês da competição. Flamenguistas e são-paulinos ficariam orgulhosos ao ver que não há nada sobre finais de mundiais perdidas pelo time inglês, em 1981 e 2005.
Na sua visita, certamente já haverá destaque para o sexto título, conquistado no último dia 1o de junho contra o Tottenham.
Na entrada do museu, um uniforme, antigo, do maior adversário da cidade, o Everton. “Anfield foi a casa do Everton de 1884 a 1892”, diz a plaqueta. Exemplo de que civilidade e precisão histórica podem andar junto com a paixão. O momento mais marcante, é quando se chega dentro do estádio, com vista para o gramado impecável e um aparelho de realidade aumentada mostra o Anfield lotado. Para onde direcionamos o aparelho, ouvimos e vemos o som e as imagens da torcida 10 entoando seu canto mais famoso. A gente se sente como se estivesse em dia de jogo.
Nas janelas, bolinhas vermelhas adesivadas atrapalham a vista para o estádio do Everton, o Goodison Park. A brincadeira tem origem em mais uma frase antológica de Shankly: If Everton were playing at the bottom of the garden, I’d pull the curtains. – “Se o Everton estivesse jogando no fundo do meu jardim eu fecharia as cortinas.”
Apesar das provocações, a rivalidade vermelha e azul, iniciada em 1894, não é imensa. O Beatle Paul McCarney é o exemplo mais notório desse espírito amigável. Torcedor do Everton, também simpatiza com o Liverpool, para quem torce em todos os jogos, menos quando o adversário é o próprio Everton.
Informações: liverpoolfc.com
GOODISON PARK
O tour pelo estádio do Everton, em Liverpool, que tem capacidade para 39.572 pessoas, pode ser feito por £15. Uma das atrações é o fato de jogarem no time azul os brasileiros Bernard e Richarlison. Mas acima de tudo é porque foi lá que o Brasil disputou três jogos – uma vitória e duas derrotas – na péssima campanha da Copa de 1966, quando a Seleção, então bicampeã, foi eliminada na primeira fase. Esse estádio, porém deve ser sempre reverenciado por ser o local da última apresentação de Pelé e Garrincha juntos, em uma partida oficial de Seleção Brasileira. Foi em 12 de julho de 1966, nos 2 a 0 sobre a Bulgária. Nessa partida da Copa, Pelé marcou aos 15 do 1º tempo e Garrincha aos 18 do 2º, ambos de falta.
Informações: evertonfc.com
CORINTHIAN-CASUALS
Há um nome pejorativo para os raros londrinos que torcem por clubes de outras cidades: são os Glory Hunters, espécie de caçadores de títulos. É bacana ver a identificação moradores de Londres com os times dos bairros e regiões em que vivem ou trabalham. Há pelo menos 60 equipes na cidade. Uma delas é o Corinthian-Casuals FC, ex-Corinthian Football Club, fundado em 1882, e que em São Paulo deu origem ao mais importante Corinthians do planeta. Até mesmo as equipes menores têm torcidas orgulhosas de suas raízes. É um bom passeio descobrir um desses estádios.
Informações: corinthian-casuals.com
THE SHANKLY HOTEL
Erguido em homenagem a um herói que nunca jogou pelo Liverpool nem pelo Everton. Em todo o hotel, menos nos quartos, objetos contam a trajetória de Bill Shankly, que comandou o Liverpool por 15 temporadas. No hall de entrada, há frases impactantes ditas por Shankly, como Liverpool was made for me and I was made for liverpool “O Liverpool foi feito para mim e eu fui feito para o Liverpool”. No bar e restaurante The Bastion, o nome do local é uma referência a outra famosa frase de Shankly: My idea was to build Liverpool into a bastion of invincibility “Minha ideia era construir o Liverpool em um bastião de invencibilidade”. Chama a atenção o banheiro masculino onde três baldes de tamanhos distintos foram transformados em mictórios. O pequeno para o início da noite, o médio para o meio e o grande para ao final, após comes e principalmente bebes.
Informações: shanklyhotel.com
CAPITAL MUNDIAL DO FUTEBOL
Nenhuma cidade do mundo tem tantos estádios monumentais quanto Londres, que hoje tem argumentos para reivindicar o posto de “capital mundial do futebol”: Emirates Stadium (Arsenal), com 60.432 lugares; o Stamford Bridge (Chelsea), 41.631 lugares; Estádio Olímpico de Londres (utilizado pelo West Ham), para 60 mil pessoas; Wembley, que pertence à prefeitura londrina e é o maior do Reino Unido, com 90 mil assentos; e o recém-inaugurado Tottenham Hotspur Stadium, com 62.062 lugares. Há tours instigantes para todos esses estádios.
Informações: arsenal.com | chelseafc.com | whufc.com | wembleystadium.com | tottenhamhotspur.com
CRAVEN COTTAGE
Na capital inglesa conhecemos dois estádios raízes: o Craven Cottage e o Selhurst Park, ambos em dias de jogos. Rumamos em direção ao Craven Cottage, do Fulham, inaugurado em 1896, com sensação de calmaria e segurança, sem qualquer resquício dos hooligans, violentos torcedores das décadas de 1980 e 1990. No caminho, mesmo na era das mídias virtuais, são muito procuradas as programmé (£3,5), as bem produzidas revistas oficiais sobre a partida. Há também muitos pontos para apostas – outra paixão dos ingleses.
Para nossa surpresa, o estádio estava lotado. O Fulham vinha de três derrotas e enfrentava o Bournemounth. Além disso fazia frio, cerca de cinco graus. Mas nada intimidou os mais de 25 mil torcedores.
Mesmo após passar por transformações para se adaptar aos tempos modernos, o Craven Cottage manteve a aura de estádio inaugurado há mais de um século. Atrás de uma das linhas de escanteio há um incrível pavilhão, usado como vestiário. Sua sacada virou camarote para convidados do clube e familiares dos atletas. Até há poucos anos, o estádio atraia também alguns apaixonados por música, interessados na estátua Michael Jackson, de 2,3 metros de altura. Ela foi colocada em 2011 por iniciativa do então presidente do clube, Mohamed Al-Fayed, amigo do astro pop. Logo virou alvo de gozações dos adversários, já que não existiam indícios de que o artista fosse fã do Fulham. A estátua dançou em setembro de 2013, quando foi removida pelo presidente seguinte, Shahid Khan.
O Craven Cottage já recebeu um jogo do Brasil, em 2011, que derrotou Gana por 1 a 0. Outro confronto que marcou época aconteceu no dia 12 de março de 1973, quando a equipe inglesa estava na 2ª Divisão e enfrentou o poderoso Santos. O time brasileiro já estava desgastado por uma viagem com 13 partidas em quatro continentes, em cerca de 40 dias. O gol do santista foi marcado em um pênalti sofrido e convertido por um certo Pelé. O Fulham venceu por 2 a 1, para o delírio de 21.462 torcedores.
Mas, agora, a realidade é outra. Mesmo com o estádio lotado, o Fulham foi amassado pelo Bournemounth, que venceu por 3 a 0. Apesar da derrota, a torcida não vaiou o time nem hostilizou os adversários. Pelo contrário, foi bonito ver as torcidas caminharem pelo Bishops’s Park, em meio às folhas secas caídas das árvores no outono inglês, em direção à estação de metrô Putney Bridge. Lado a lado os torcedores se respeitavam, o que deveria ser a regra em todos os lugares. Em tempo: o Fulham foi rebaixado e jogará a próxima temporada na 2ª Divisão.
Informações: fulhamfc.com
SELHURST PARK
No dia seguinte, a visita em Londres foi a outro estádio pequeno em tamanho (26.309 lugares) e grande em história: o Selhurst Park, do Crystal Palace, inaugurado em 1924, no sudoeste da cidade. Dessa vez, o percurso foi por overground até a estação de Norwood Junction, seguido por uma caminhada de 15 minutos, novamente com as torcidas misturadas. Agora, a partida envolvia dois times da cidade: um médio e o outro gigante, o Arsenal, 13 vezes campeão inglês. Mas a atmosfera para o “clássico” era a mesma do dia anterior, ou seja, total segurança e tranquilidade.
O belo estádio revelou que nem tudo é perfeito na Premier League. Da última fileira, o espectador consegue ver as quatro linhas do impecável gramado, mas não enxerga o movimento das torcidas já que o teto baixo atrapalha a visibilidade. Além disso, se há um lance de perigo e alguém se levanta, não dá para ver mais nada. Ao contrário do dia anterior, houve uma disputa acirrada e o jogo foi emocionante. Terminou empatado em 2 a 2.
Informações: cpfc.co.uk
ETIHAD STADIUM
O atual bicampeão inglês, o milionário time do Manchester City, não tem ainda uma história tão vitoriosa quanto os outros integrantes do chamado Big Six (Manchester United, Liverpool, Tottenham, Arsenal e Chelsea), que dominam o futebol do Reino Unido. Mas não deixa de valorizar e enaltecer seu passado. No impressionante complexo, quase uma cidade azul, em que está situado o Etihad Stadium e o centro de treinamento, nos painéis com fotos e dizeres espalhados nas paredes externas do estádio há grande destaque a uma partida da única temporada em que o clube esteve na 3ª Divisão inglesa: a heroica reação de 1999 contra o Gillingham, em Wembley, quando o time empatou no finalzinho, após estar perdendo por 2 a 0, e depois venceu nos pênaltis. Com o resultado, conquistou a terceira vaga e voltou à 2ª Divisão.
O modelo do tour (£17,50) de 1h45 é semelhante ao que vimos em outros clubes ingleses, mas o simpático e apaixonado guia Paul Davies, que conduz a visita através da moderna arena de 55.097 lugares, torna tudo ainda mais fascinante.
No setores mais caros, as poltronas têm calefação para aquecer torcedores. No The Tunnel Club, restaurante e bar, há uma incrível vista para o túnel por onde passam os jogadores. Os clientes conseguem observar, sem serem vistos, os atletas alinhados para entrar em campo ou darem entrevistas após o jogo. No piso acima, dá para recepcionar e até cumprimentar os atletas que passam em direção ao vestiário.
E por falar em vestiário, ali aprendemos ao olhar para os uniformes dos quatro brasileiros (Ederson, Fernandinho, Gabriel Jesus e Danilo), que eles não se sentam lado a lado. E o mesmo acontece com os jogadores de outras nacionalidades. Para evitar panelinhas. Antes de seguir para outros setores do estádio, o grupo de turistas tira as tradicionais fotos ao lado dos uniformes dos jogadores e também na sala de conferência. Muitos, inclusive este jornalista, fizeram fotos com um painel que trazia a foto do treinador Pep Guardiola em tamanho natural.
Informações: mancity.com
TAST – RESTAURANTE DE GUARDIOLA
Apaixonado por futebol arte, Pep Gardiola também adora a arte da gastronomia. Foi uma experiência incrível conhecer o Tast – Cuina Catalana, restaurante inaugurado em agosto de 2018 pelo treinador no centro de Manchester. A cozinha é assinada pelo estrelado Paco Pérez, o chef Michelin, catalão que serve magistrais Tastets, pequenos sabores de comida, mais complexos que as tapas, embora ainda menores que um prato.
Havia pouca chance de Guardiola aparecer na casa, já que ele vai ao restaurante apenas uma vez por semana. Mas de repente o técnico entrou no estabelecimento e sentou-se à mesa bem ao lado da nossa. Pouco depois, também pertinho, surgiu o jogador Fernandinho para jantar com a esposa. Através do simpático e competente gerente-geral Fernando Marques, apaixonado e torcedor do Benfica, consegui a abertura para conversar com Guardiola, desde que esperássemos que ele terminasse de jantar.
O famoso treinador veio em nossa direção. Foi simpático e puxou assunto. Aproveitei para contar que estivemos à tarde no vestiário do City, uma foto ao lado do seu pôster e que agora tinha a alegria de estar com o Guardiola verdadeiro! Ele achou en-
graçado e sorriu. “Tu resgatas o que o futebol brasileiro era no passado!”, afirmei. Ele agradeceu e declarou sua admiração e respeito pelo futebol brasileiro: “Brasil é sempre Brasil”.
Informações: tastcatala.com
OLD TRAFFORD
De um lado do Old Trafford, em Manchester, há esculturas de três ídolos da história do clube, em uma espécie de esplanada: os ex-jogadores Bobby Charlton, George Best e Denis Law. Na entrada do outro lado, há uma escultura em homenagem a Alex Ferguson, que treinou o time por incríveis 26 anos.
O tour no segundo maior estádio do país, com cerca de 76.212 lugares, atrás apenas do remodelado Wembley, também foi impactante. Visivelmente tinha muito mais pessoas – das mais diversas origens e lugares – que os passeios nos campos do Liverpool e do City. Dava para ver outros grupos, com guias, fazendo o passeio simultaneamente. Durante cerca de 1h30, dá para conhecer o estádio e a monumental história do clube, com seus craques, conquistas e tragédias, como o desastre aéreo de Munique, em 6 de fevereiro de 1958, que matou oito jogadores da equipe, além de membros da comissão técnica e outros passageiros.
Há várias opções de passeios. Em um deles, o Legends Tours, um ex-atleta do clube acompanha o grupo e conta várias histórias (de £25 a £140). No tour, um bom destaque ao título de campeão do mundo conquistado em 1999, contra o Palmeiras. Não chega a ser uma gozação com os adversários, mas o United, por ser o único inglês a ter tal conquista, utiliza o feito na sua disputa pela hegemonia inglesa, especialmente contra o Liverpool, que venceu menos campeonatos nacionais que o rival, mas tem mais Champions.
Informações: manutd.com
NATIONAL FOOTBALL MUSEUM
O maior e melhor museu de futebol do mundo está situado no centro de Manchester. É sempre bom ver que na Terra da Rainha o brasileiro Pelé segue reverenciado como Rei do Futebol. Há dezenas de peças sobre ele, como a camisa da Copa de 1958, o primeiro Mundial conquistado pelo Brasil, na Suécia; a chuteira e o passaporte utilizados da Copa de 1966, na Inglaterra; e a medalha recebida na Copa de 1970, disputada no México.
Curiosamente, uma das peças mais vistas do museu é o uniforme de Maradona na Copa de 1986, quando fez nos ingleses dois gols que ficaram para sempre. Um deles com a mão – “la mano de dios” – e outro em que driblou o time inteiro da Inglaterra. Outra camisa que faz muito sucesso é a utilizada por um inglês em 1872, no primeiro jogo realizado entre seleções de futebol de dois países: Inglaterra e Escócia. Em várias partes dá para ver bolas e chuteiras antigas. Além do valor histórico, demonstram como quase tudo era mais difícil para os craques do passado. Uma das bolas foi a utilizada pela Argentina na final da Copa, contra o Uruguai, quando cada seleção escolheu uma bola para um período do jogo. Coube aos uruguaios a bola da segunda etapa.
Emociona ver a escultura sobre a “Trégua de 1914”, quando em plena 1a Guerra Mundial, na cidade de Saint-Yvon, na Bélgica, ingleses e alemães às vésperas do Natal interromperam as hostilidades e os terríveis combates para disputar uma partida de futebol. Quisera fosse sempre assim. Ninguém lutasse para conquistar o mundo. Mas sim outra bola: de futebol! E as explosões fossem só de alegria, de gritos de gols!
Informações: nationalfootballmuseum.com
Como chegar
A British Airways tem voos diárias para Londres saindo de São Paulo. Outra opção é utilizar os serviços de empresas que voam para as principais capitais da Europa e realizar um voo de conexão. Há, também, uma possibilidade interessante que é a Royal Air Maroc, que tem voos saindo de São Paulo e Rio para Casablanca e de lá para Londres.
Onde ficar
LIVERPOOL
LONDRES
MANCHESTER
Texto por: Airton Gontow. O jornalista e a fotógrafa Maria Pereira Gontow viajaram com o apoio do VisitBritain.
Foto destaque por IStock/ SidorovStock