A Estância Turística de Piraju, localizada no interior de São Paulo, abrigou tribos indígenas Cayowás em pontos próximos ao rio Paranapanema e outros riachos. Provavelmente, foram destes nativos que originou a primeira designação conhecida do local, “Tijuco Preto”, que pela língua tupi-guarani significa “caminho de entrada”.
O local passou a se tornar ponto de ligação entre as províncias de São Paulo e do Paraná e parada de viajantes. Em razão da fertilidade da terra e abundância de água, alguns colonos foram se estabelecendo. Atualmente a cidade é uma Estância Turística e tem suas atrações ligadas ao Rio Paranapanema, à Floresta de Piraju, ao Parque do Dourado, à Prainha e à antiga estação de trem Ramos de Azevedo, ainda preservada.
Em razão da destacada produção de café, durante a primeira metade do século passado, Piraju experimentou significativo progresso. Vários investimentos públicos e privados estão sendo realizados, com a intenção de encontrar no turismo um modelo econômico gerador de renda e emprego.
Com uma distância da capital paulista de 340 km, o caminho para Piraju segue pela rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280) até o km 241, dirigindo-se para a rodovia João Melão (SP-255) até chegar à rodovia Raposo Tavares (SP-270), principal rota para chegar à Estância de Piraju.
Atrativos como prainhas de rio, rapel, rafting, observação de pássaros e abundante natureza fazem de Piraju um destino turístico em franco desenvolvimento e que lidera o “cluster turístico” de Angra Doce, um novo roteiro que engloba mais de seis cidades de São Paulo e do Paraná. Confira!
Texto por: Cláudio Lacerda Oliva
Foto destaque por: Henrique Branco / Banco de Imagens do Estado de São Paulo