Com pouco mais de 500 mil habitantes e 27 mil km², o Alentejo chama a atenção por suas pequenas vilas que abrigam tesouros impressionantes. São castelos que contam histórias de batalhas épicas na antiguidade, capelas sinistras moldadas com crânios e outros ossos humanos e catedrais com detalhes minimalistas de estilos arquitetônicos consagrados. Tudo isso em um território que anseia para ser explorado por aqueles que apreciam uma verdadeira viagem pela história. A seguir, listamos algumas dessas obras grandiosas:
Paço Ducal de Vila Viçosa
Um dos prédios mais emblemáticos do Alentejo, esse palácio foi um dos favoritos da família real portuguesa durante séculos. Sua fachada mede impressionantes 110 metros revestidos com mármore extraído da própria região. Hoje, o paço funciona como um museu, e seu acervo inclui o antigo mobiliário da realeza portuguesa.
Castelo de Evoramonte
Situado entre Évora e Estremoz, esse castelo construído no século XVI fica no alto da Serra d’Ossa e é o guardião da pequena vila de Evoramonte, que foi fundada para fins militares. Composto por três pisos nobres no pavilhão central, tem salas de abóbadas góticas espetaculares e, no terraço, uma belíssima vista, com um campo de visão de 360° da paisagem.
Castelo de Marvão
No ponto mais alto da Serra de São Mamede, encontra-se essa construção magnífica, com seu belo e colorido jardim protegido por muros. A vista de tirar o fôlego é um verdadeiro espetáculo da natureza, possibilitando uma visão panorâmica dos vastos campos verdes da serra.
Capela dos Ossos
Uma das construções mais impactantes da região tornou-se símbolo da cidade de Évora. Localizada no interior de Igreja de São Francisco e construída no século XVII, seus pilares e paredes são revestidos por ossos que foram retirados dos cemitérios da cidade, transmitindo uma mensagem sobre a transitoriedade da vida.
Sé Catedral de Évora
Outra importante atração da principal cidade do Alentejo é a maior catedral medieval de Portugal. Com duas torres assimétricas e uma cúpula notável, a igreja é austera e grandiosa. Sua capela-mor é decorada com mármores de diversas origens e seu verdadeiro nome é Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, um verdadeiro marco da arquitetura portuguesa.
Castelo de Monsaraz
Construído no século XIV, proporciona uma vista panorâmica dos campos e do magnífico lago Alqueva. Sua localização é privilegiada, já que Monsaraz é um dos povoados mais charmosos do Alentejo. Construído com pedraria irregular de granito e xisto, é um castelo como o que as crianças imaginam em seus contos de fadas, com suas imponentes muralhas protegendo o vilarejo.
Aqueduto da Amoreira
Um dos cartões-postais da cidade de Elvas, o Aqueduto da Amoreira foi uma ousada construção para suprir a escassez de água devido ao aumento da população nos tempos antigos. Sua construção foi iniciada em 1530 e se prolongou por um século. Com 843 arcos e algumas galerias subterrâneas, é uma das obras mais intrigantes do Alentejo.
Templo romano de Évora
Com mais de 2.000 anos, é uma das ruínas históricas mais importantes de Portugal e um dos mais visíveis símbolos da ocupação romana na cidade. Considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO, é um ponto turístico obrigatório em uma visita pela região.
Forte da Graça
Conhecida por sua história marcada pela guerra, Elvas abriga diversos fortes construídos para proteger a região de invasores. Em posição dominante sobre o monte Nossa Senhora da Graça, o Forte da Graça se destaca por sua arquitetura peculiar, que proporciona uma vista aérea impressionante. É possível conhecer outras construções similares na mesma cidade.
Santuário de Nossa Senhora de Aires
Uma verdadeira obra de arte do barroco alentejano, fica no pacato vilarejo de Viana do Alentejo. Por dentro e por fora, a construção é um verdadeiro espetáculo de cores, com mármores e talha dourada, detalhes robustos e objetos centenários.
Cromeleque dos Almendres
Com aproximadamente sete mil anos de idade, este impressionante monumento megalítico está localizado nos arredores de Évora. Com mais de 90 monólitos dispostos em formato circular e em perfeito estado de conservação, guarda parte da história da humanidade no período Neolítico.
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Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin
Foto destaque por: Divulgação / Turismo do Alentejo