No dia 24 de agosto do ano 79, aconteceu uma grande erupção do vulcão Vesúvio, a maior desde então, que destruiu várias cidades em seu entorno, como Herculano, Stabia e, notadamente, Pompeia. Na época, Pompeia era uma próspera e rica cidade do Império Romano, com mais de 15 mil habitantes e intensa atividade comercial. Depois da tragédia, ela poderia ter desaparecido por completo da história, mas não foi isso que aconteceu.
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A erupção do Vesúvio não destruiu as cidades com a lava quente, mas sim com uma grande chuva de cinzas e pedras, além de um gás tóxico, que pegou todos os moradores da região de surpresa. Como resultado, Pompeia ficou completamente soterrada e escondida por 1.700 anos, até que, em meados do século XVIII, foi descoberta em uma escavação.
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O mais curioso é que o soterramento acabou por conservar os cadáveres, que ficaram petrificados na posição exata em que estavam no momento da morte. Essas imagens chocam até hoje aqueles que visitam Pompeia. Para impedir o processo de decomposição dos cadáveres, eles foram cobertos com uma mistura de gesso.
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Inúmeras construções, estátuas e objetos também foram preservados. Por isso, em Pompeia é possível visualizar muito bem como era a vida em uma cidade romana há dois mil anos, com uma riqueza de detalhes que não existe em outros sítios arqueológicos. Há várias casas, aquedutos, templos, termas, teatros, prédios públicos e muito mais. O conjunto das ruínas de Pompeia, Herculano e Torre Annunziata é Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO.
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Os sítios arqueológicos ficam no meio de cidades modernas, que mantiveram os nomes de antigamente. Pompeia fica a 20 km de Nápoles, logo ao sul do Vesúvio. O acesso é fácil, pois há linhas de trem que atravessam esse trecho entre Nápoles a Pompeia, passando por Herculano.
Texto por: Patrícia Chemin
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