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Botswana e Quênia: Aventuras fantásticas nas savanas africanas

18 de abril de 2017

Quem gosta de viajar certamente já fez ou sonhou com um safári nas savanas africanas. É experiência impar o encontro com os animais selvagens. Trata-se, sem dúvida, de uma viagem que fica marcada eternamente na memória e, claro, nas muitas fotos e vídeos dos turistas. Nessa matéria abordamos apenas dois entre os destinos tradicionais para safáris no continente africano: Botswana e Quênia.

Ambos os países possuem diversas reservas – públicas e privadas -, algumas próximas das principais cidades e outras nem tanto, para a realização de um safári fotográfico. Em todas elas os visitantes encontrarão infraestrutura adequada e grande variedade de animais e aves que revelam a verdadeira essência do chamado “continente negro”. Mas a atração são os grandes animais como elefantes, búfalos, leopardos e leões.

Foto por Istock/ janainamatarazzo

Foto por Istock/ janainamatarazzo

Se você é daqueles que não gosta de acordar cedo, esqueça. Nas reservas africanas os dias começam sempre muito cedo. Normalmente, os safáris iniciam às seis da manhã, horário ideal para se avistar animais, além de conseguir a melhor luz do dia para as fotos.

A aventura começa com os guias reunindo os grupos de turistas nos grandes jipes Land Rover com tração 4×4. Começa aí a busca pelos animais. As emoções e as fotos se sucedem a cada espécie avistada, principalmente quando o jipe fica cercado por uma manada de elefantes. Os gigantes das savanas observam e parecem posar para as fotografias.

Mas o ponto alto da expedição é o esperado encontro com os leões. O veículo chega a poucos metros dos ferozes animais. Experientes, os guias solicitam que os turistas fiquem em silêncio e que não façam movimentos bruscos para não incomodar as feras. Mas, fiquem tranquilos, porque os leões não atacam os carros. Os animais têm dois instintos – se alimentar e se defender – e como se habituaram a ver os veículos desde filhotes entendem que esses não representam nem fonte de comida e nem ameaça, ficam, portanto, indiferentes.

Ao final dessa aventura fantástica e inesquecível o grupo volta ao lodge. E, quando a noite cai, uma nova emoção toma conta dos visitantes. O céu na savana adquire uma coloração avermelhada e muda a cada instante até ser tomado por uma imensidão de estrelas. É o momento para parar e observar o espetáculo.

Foto por Istock/ USO

Foto por Istock/ USO

Mas a experiência de um safári não estará completa se você não participar de um passeio noturno no habitat dos animais. É à noite que o último animal do grupo dos cinco grandes, o leopardo, costuma aparecer. Animal de hábitos noturnos, é difícil visualizá-los mas, mesmo assim, vale à pena. Você pode até não ver alguns animais, mas o fato de saber que eles estão ali faz o seu coração bater mais forte.

Na volta aos lodges de selva os valentes aventureiros são normalmente recepcionados com coquetéis de frutas típicas e comidas exóticas servidas ao ar livre. Mesas sob as árvores, protegidas por bambus e no centro do terreno uma grande fogueira. Os animais e insetos noturnos garantem o fundo musical com uma verdadeira sinfonia de sons. Uma experiência única e inesquecível.

Mas não se empolgue com as bebidas e nas conversas porque, na manhã seguinte, às 5 horas, um funcionário irá chama-lo a um novo safári. Por que tão cedo? Esse é o horário para observar o show proporcionado pelos pássaros. Você esquecerá do sono ao observar as espécies de plumagem coloridíssimas que emitem sons de todos os tipos. Um espetáculo incrível!

Botswana 

Reservas nacionais intocadas, o esplendido Delta do Okawango, o Deserto do Kalahari, o Parque Nacional de Chobe e várias outras reservas naturais garantem experiências únicas aos visitantes. Magníficos safáris fotográficos e muito conforto e luxo nos lodges nas savanas completam o espetáculo  

Foto por Istock/ GeraldMashonga

Foto por Istock/ GeraldMashonga

Terra de contrastes, Botswana – ou Botsuana – tem 17% da sua área dedicada à reservas nacionais, onde a natureza reina absoluta e a vida selvagem pode ser observada em todo o seu esplendor. Localizada na África Austral foi, até 1966, ano em que conquistou sua independência, um protetorado do Reino Unido. Faz fronteira com a África do Sul, Namíbia, Zimbabwe e Zâmbia. Atualmente tem pouco mais de 2 milhões de habitantes, o que é pouco para o vasto território do país.

Botswana é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e do turismo ecológico. No geral, oferece opções de hospedagens com instalações em barracas com muito conforto e comida de primeira. A exploração de diamantes garante a maior fonte de riquezas do país. O turismo também é importante fonte de geração de renda.

A capital Gaborone – ou Gabs, como é chamada entre os locais – é a maior cidade do país e tem apenas 230 mil habitantes. Possui boa infraestrutura, principalmente em termos de transporte público. Entre seus atrativos turísticos estão o Jardim Botânico, um Parque Ecológico, o Monumento dos Três Chefes, o Museu Nacional e a Galeria de Arte Nacional, com grandes coleções de objetos africanos e registros de fauna e flora. A cidade serve de base para os visitantes que querem conhecer a região sul do país.

A poucos quilômetros nessa direção está a Reserva Natural de Mokolodi, que oferece passeios guiados para observação de animais. O local também possui um parque de répteis e um Centro de Reabilitação para animais. Já a oeste e ao norte de Gaborone estão aldeias como Gabane, Manyana, Molepolole e Mochudi.

Na região central do país está a Reserva do Kalahari Central, área muito bem preservada e quase intocada. Na fronteira com a África do Sul está o Parque Kgalagadi.

Ao norte, Makgadikgadi oferece paisagens impressionante com planícies que ocupam uma área do tamanho de Portugal. Há milhares de anos já foi uma grande bacia, porém, hoje, é uma salina e um dos maiores lagos pré-históricos do planeta. É patrimônio natural da humanidade tombado pela Unesco.

Foto por Istock/ fabio lamanna

Foto por Istock/ fabio lamanna

Há, também, os Montes Tsodilo, considerados sagrados e místicos pelos habitantes originais, os San. Suas escarpas são repletas de pinturas rupestres. Já as Grutas Gcwihaba – um labirinto subterrâneo de grutas e covas – são imperdíveis para os mais aventureiros.

Mas os principais atrativos turísticos de Botswana são o Delta do Okavango e suas águas cristalinas, o Deserto do Kalahari de vastas planícies – maior reserva do país com 54,6 mil quilômetros quadrados – e o Parque National de Chobe.

Delta do Okavango 

Um dos locais mais procurados no país, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco, o Delta do Okavango tem 17 mil quilômetros quadrados com um verdadeiro labirinto de lagoas, lagos e ilhas ocultas. A maioria delas desaparecem ou mudam de forma por causa das enchentes anuais. O Rio Okavango, que nasce em Angola, proporciona paisagem impressionante, além de ser o único do mundo que não corre em direção ao mar e “morre” no Deserto do Kalahari.

A região é uma das preferidas para safáris e a sua porta de entrada é a pequena cidade de Maun, no norte do país. Considerada a capital turística de Botswana, fica nas margens sul do Okavango. É culturalmente rica por ser o lar de vários grupos étnicos. Para conhecer mais sobre a história e os costumes locais, vale uma visita a uma das aldeias e vilas próximas.

Foto por Istock/ Palenque

Foto por Istock/ Palenque

Para explorar o Okavango há passeios de lanchas e também de mokoros – canoas típicas -, onde é possível desfrutar a magnitude e serenidade do local, além de poder observar a vida natural do Delta. Elas transportam apenas dois passageiros, além do guia que fica na parte de trás. A bordo de uma mokoro é possível chegar em áreas onde os barcos maiores não chegam.

As águas cristalinas atraem os animais para matar a sede ou para se refrescar. É bastante comum ver manadas de elefantes brincando na água. Além dos animais, mais de 400 espécies de aves vivem na região, inclusive a famosa águia-pescadora.

Para curtir o esplendor do Delta de outros ângulos é possível realizar safáris a pé em locais determinados – acompanhado por guias experientes claro -, podendo chegar perto de alguns animais. Outra alternativa é fazer um voo panorâmico e apreciar a natureza do alto.

Para quem não abre mão do conforto há uma nova e luxuosa maneira de explorar as savanas, que combina voo de helicóptero e passeio a cavalo. Essa experiência exclusiva é oferecida pelo Belmond Eagle Island Lodge. Logo ao amanhecer os turistas embarcam em um helicóptero com as laterais abertas, que oferece toda a visão aérea do Delta. Conforme o sol aparece, os participantes podem ver a paisagem repleta de animais selvagens como elefantes, búfalos, girafas e zebras, entre outros.

Após o voo, a excursão continua a cavalo, acompanhado por um guia especializado, que dará um briefing de segurança antes de levar os hóspedes por uma trilha que atravessa ilhas cercadas por palmeiras, planícies inundadas e riachos cristalinos. A atividade intimista, que pode durar metade do dia ou um dia inteiro, oferece aos participantes uma maneira diferente para se aproximar dos animais.

O lodge está situado em uma ilha particular cercada por canais de rios. É, também, o melhor lugar para safáris aquáticos e experimentais. São 12 quartos-tenda com chuveiros externos entre paredes, um deck solar particular com piscina de mergulho e closet, assim como camas oversized e vistas para o Delta Okavango.

Foto por istock/ JordiStock

Foto por istock/ JordiStock

Na região do Delta do Okavango uma outra ótima opção é o Zarafa Camp, que integra a rede Relais & Châteaux. Dois amantes da natureza selvagem e fotógrafos da National Geographic criaram este acampamento ecológico em estilo tradicional, com vista para a Lagoa Zibadianja. Ele se abre para uma reserva privada de mais de 140 mil hectares onde vivem elefantes, girafas, antílopes, búfalos, guepardos, leopardos e leões, ao lado de cerca de 300 espécies de ave.

Deserto do Kalahari e elefantes 

As vastas planícies do Deserto do Kalaharicobrem 70% do país, sendo a maior parte inacessível. Nessa região vivem leões, girafas, guepardos e gnus. Ao norte, está o chamado deserto de sal, praticamente intocado há mais de 65 milhões de anos.

O Kalahari é o lar do povo San, um dos mais antigos da humanidade, que vem sofrendo com a proibição da caça (hunt ban) no país. O deserto também é o habitat dos leões de juba negra, além de ser um dos melhores lugares do mundo para ver o ratel ou texugo-do-mel (honey badgers) e os carismáticos suricatos.

Já o Parque Nacional de Chobe, localizado na zona central do país e às margens do Rio Savute, abriga grande concentração de elefantes. Estabelecido em 1968, o parque tem área de quase 12 mil quilômetros quadrados e é dividido em quatro grandes seções com planícies alagadas, pântanos e florestas.

Foto por Istock/ HannesThirion

Foto por Istock/ HannesThirion

Nos safáris a bordo de jipes 4×4 os visitantes têm a oportunidade de conhecer toda a fauna da região. Durante o espetacular passeio é possível avistar girafas, zebras, impalas, tsessebes, antílopes, zibelinas, gnus, kudus, javalis, búfalos, leões, hienas e chitas entre outros.

Há, também, cruzeiros pelo Rio Chobe, como os no luxuoso Zambezi Queen da Ama- Waterways. A bordo, mordomia total, incluindo piscina e serviços personalizados. O barco transporta apenas 28 hóspedes em roteiros de quatro dias com paradas para safáris fotográficos em barcos menores, visita a aldeias, observação de pássaros, hipopótamos e crocodilos e até mesmo um jantar típico da região.

Ainda dentro do Chobe – no extremo norte de Botswana – fica a região do Linyanti. Em suas áreas pantanosas, os rios atraem uma grande vida selvagem, principalmente na época mais seca do ano. Oportunidade para observar búfalos, zebras e elefantes.

Quênia 

Paisagens deslumbrantes, praias lindas, esportes de aventura, animais selvagens e uma riqueza cultural com raízes milenares dos povos tribais fazem do país um destino fascinante a ser explorado 

Foto por Istock/ derejeb

Foto por Istock/ derejeb

Antiga colônia britânica, o Quênia é também um país de contrastes, pois tem desertos, florestas, planícies, recifes de coral, lagos e até neve. Conquistou sua independência em 1963, e ainda conserva a riqueza cultural dos seus milenares povos tribais. Faz fronteira com Uganda, Sudão do Sul, Etiópia, Somália e Tanzânia. A oeste está o lago Vitória e ao leste o Oceano Índico.

A economia queniana tem no chá e no café os seus principais produtos de exportação. Mas o turismo também é responsável por gerar divisas para o país, principalmente por causa do lindo litoral com cerca de 500 quilômetros de praias e magníficas savanas, onde estão os parques e reservas naturais.

A porta de entrada é a capital Nairóbi. É o ponto de partida para os vários destinos de interesse no país, tais como Maasai Mara, Laikipia e Mombassa. Cosmopolita e com boa infraestrutura, oferece hotéis, bares, restaurantes, cafés, cinemas e lojas de qualidade, além de alguns dos melhores campos de golfe do mundo. Abriga, também, o Nairobi National Park – distante apenas 20 minutos do centro -, habitat de zebras, búfalos, girafas e leões.

O Quênia é famoso pelos safáris de observação de animais selvagens e aves mas tem mais, muito mais. Tem o caudaloso Rio Tana; altos maciços vulcânicos; o imponente Monte Quênia com 5,2 mil metros de altitude e pico coberto por neve é o mais alto do país; belas praias (costa leste) de águas cristalinas; e um povo hospitaleiro. E, claro, os parques e reservas nacionais, cenários naturais impressionantes, principalmente durante o incrível pôr do sol avermelhado, que encanta turistas de todas as partes do mundo. A riqueza cultural também merece ser destacada. A música, a arte e os festivais quenianos mostram os nuances das diversas tribos e etnias que compõem a cultura do país.

Foto por Istock/ Anna_Om

Foto por Istock/ Anna_Om

Entre os atrativos que atraem milhares de turistas estão os Montes Aberdare e os lagos Nakuru, repleto de pelicanos, cegonhas e flamingos cor de rosa; Naivasha, parada de hipopótamos e das águias pescadoras; e o Turkanda, que tem águas cor de jade e rica variedade de peixes. A paisagem inclui áreas de pântano, campos, penhascos rochosos e florestas de acácias. São lugares que tornam a viagem inesquecível.

Parques e reservas naturais 

Maasai Mara é a reserva natural mais popular do país e abriga cerca de 3 milhões de animais em uma área de 1,5 mil quilômetros quadrados. São 95 espécies de animais e 480 de aves. Lar do mítico povo Maasai, está localizado na região do Grande Vale do Rift. É lá que acontece anualmente a migração dos gnus e zebras, que deixam o Serengeti – região no norte da Tanzânia e sudoeste do Quênia – em busca de alimento. Os cerca de 2 milhões de animais chegam em meados de julho e permanecem na reserva até outubro.

Foto por Istock/JPaulB

Foto por Istock/JPaulB

Além dos safáris tradicionais é possível fazer tours a pé (em locais determinados), a cavalo ou de balão, que sobrevoam a reserva a 300 metros de altitude.

O Monte Quênia, segunda maior montanha da África, atrai adeptos da prática de trekking e escaladas. Dentro do parque estão algumas instalações turísticas, incluindo acampamento sofisticados com tendas típicas de safári. Entre elas, destaque para o Mara Plains Camp, uma reserva privada onde os hóspedes vivenciam experiência únicas como observar grupos de zebras à beira do Rio Ntiakitiak e o dia a dia dos vizinhos Maasai.

Encravado na fronteira da Tanzânia, na região do Grande Vale do Rift, o Parque Nacional Amboseli tem 392 quilômetros quadrados de área com planícies, florestas de acácias e pântanos. Os elefantes são maioria nessa região que oferece uma bela vista do Monte Kilimanjaro.

Já o Parque Nacional Tsavo possui características geográficas únicas e abriga as Cataratas Lugard e as Fontes Mzima. Com área de 22 mil quilômetros quadrados foi dividido em dois: Tsavo Leste e Tsavo Oeste. Está a menos de 100 quilômetros de Mombasa e é um dos preferidos para os safáris, além de uma ampla variedade de antílopes e grandes populações de elefantes e búfalos.

Foto por IStock/ Kyslynskyy

Foto por IStock/ Kyslynskyy

O lado Leste recebe menos turistas e proporciona possibilidades de experiências mais exclusivas. A maior procura pelo lado Oeste é explicada pelo cenário com vulcões, afloramentos rochosos, fluxos de lavas e campos deslumbrantes.

Praias incríveis e ilhas tropicais 

Quem não abre mão de curtir praias vai encontrar o que procura e se surpreender com a beleza. A costa do Quênia está repleta de praias deslumbrantes. Algumas, inclusive, ideais para a prática de esportes como windsurfe e kitesurfe, enquanto outras têm as águas calmas propícias para o mergulho ou snorkel.

As melhores praias do Quênia estão em Mombasa, a segunda maior cidade do país. Destino turístico bastante procurado, oferece ótima infraestrutura com hotéis de qualidade e grande variedade de restaurantes, casas noturnas e cassinos. São praias ideais para a prática de mergulho e snorkel, além da observação de golfinhos e tartarugas. A mais famosa delas é Diani Beach, distante cerca de 40 quilômetros da cidade.

Foto por Istock/ Jacek_Sopotnicki

Foto por Istock/ Jacek_Sopotnicki

A costa norte também tem praias maravilhosas. Lá estão Vipingo, Shanzu, Nyali, Kikambala, Bamburi e Casuarina. Todas dispõem de bons hotéis e infraestrutura adequada para atender os visitantes. Há, também, uma pequena marina onde é possível alugar barcos ou iates.

Lamu, Malindi e Watamu são outros destinos importantes no litoral queniano. O primeiro é uma ilha tropical onde estão belíssimas praias e lugares confortáveis para se hospedar. Já os outros dois oferecem boas oportunidades para desfrutar as praias e também o Watamu Marine National Park, ideal para a prática de mergulho e desfrutar a abundante fauna subaquática.

Outra reserva marinha que merece uma visita é a Kisite Mpunguti Marine Reserve, um conjunto de ilhas e bancos de areia localizado na região de Mombasa, próximo à fronteira com a Tanzânia. O acesso não é fácil, mas o destino vale muito à pena. Lá está uma incrível barreira de corais, golfinhos, paisagens deslumbrantes e uma infinidade de baobás, a famosa árvore da vida e símbolo da África. Além do mergulho há, também, a possibilidade de curtir um incrível banco de areia branquíssima – ao lado da barreira de corais – e com água morna e transparente repleta de peixinhos coloridos. Impossível não desligar do mundo em um lugar desses!

COMO CHEGAR 

Não existem voos diretos entre o Brasil e Botswana e Quênia. A melhor opção para chegar a ambos os destinos é seguir até Johanesburgo, na África do Sul, com a South African Airways (flysaa.com) e de lá fazer um voo de conexão. A Air Botswana (airbotswana.co.bw) oferece voos entre Johannesburgo e Gaborone.

ONDE FICAR

BOTSWANA – Na capital Gaboroni, boas sugestões de hospedagem são o Peermont Mondior Gaborone (peermont.com) e o Avani Gaborone Hotel & Casino (avanihotels.com/Gaborone). Entre os lodges de selva com completa estrutura, luxo e muito conforto estão o Belmond Eagle Island Lodge (belmondsafaris.com), o Belmond Khwai River Lodge e o Belmond Savute Elephant Lodge. Outra ótima opção é o Zarafa Camp da rede Relais & Châteaux (relaischateaux.com).

Ao norte de Botswana estão o Cresta Riley’s Hotel (crestahotels.com), o The Kraal Lodging Botswana (thekraallodgingbotswana.com) e o Chobe Marina Lodge (chobe-marina-lodge.com).

QUÊNIA – Há grande variedade de opções de hospedagem, variando do rústico ao luxuoso. Entre elas está o Mara Plains Camp (relaischateaux.com), uma reserva privada localizada próximo à tribo dos Massai.

QUE COMER 

BOTSWANA – Em geral, a gastronomia do país se compõe de pratos preparados com carne, peixe, vegetais, milho e sorgo. Entre os mais populares estão o pap ou bogope, espécie de mingau feito com farinha de milho; e o Masonja, preparado de carne, vermes (lagartas) cozidos secos e com cebola, tomate, especiarias e às vezes mel.

QUÊNIA – Muitos pratos são parecidos com os que estamos acostumados no Brasil, o que comprova a influência africana na nossa culinária. O mais tradicional do país é o Ugali, uma pasta grossa feita de leite, água e farinha de milho. O gosto lembra as tradicionais polentas. A gastronomia local recebeu influência de outras culturas como a europeia, árabe, indiana e paquistanesa. A maioria dos pratos recebem carnes, porém os frutos do mar também são apreciados.

Texto por: Tino Simões

Foto destaque por Istock/ stillwords

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