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Saiba como funciona a passagem de volta ao mundo

20 de julho de 2016

Uma viagem de volta ao mundo parece um sonho muito distante para a maioria das pessoas. Quem nunca pensou em ir para o outro lado do planeta, mas não sabe como? Imagine o custo de uma viagem com 16 paradas em destinos diferentes do mundo. Pode parecer um orçamento fora dos padrões de qualquer bolso, mas não com a passagem de volta ao mundo.

Chamada de RTW – round the world – a passagem de volta ao mundo é oferecida pelas alianças aéreas como um “pacote de passagens” que dá direito a várias paradas pelo mundo com um único bilhete. Aliada a um planejamento correto e um roteiro totalmente exclusivo do viajante, ela possibilita diversas opções para conhecer todos os cantos do globo.

A ideia desse tipo de bilhete é que o viajante compre todos os trechos com uma determinada empresa e faça a viagem completa usando não só os voos dela, mas também os das parceiras.

Foto por Istock/ Joseph Chamberlain

Foto por Istock/ Joseph Chamberlain

Hoje, existem três opções de RTW: a da Star Alliance, a da One World e da Sky Team. Em qualquer uma delas é preciso seguir algumas regras para viajar dessa maneira; a viagem precisa ter duração de 10 dias a 1 ano, o mínimo de paradas é 3 e o máximo, 16, só é permitido viajar em um sentido único do globo e a viagem tem que começar e terminar no mesmo país.

Com inúmeros roteiros a serem desenhados, a passagem de volta ao mundo é indicada para qualquer perfil de viajante. Você pode escolher entre destinos culturais, religiosos, de compras, ou simplesmente, aqueles que têm vontade de conhecer. As passagens também são para vários tipos de bolso, indo da econômica a primeira classe.

Com todos esses benefícios aos compulsivos por viagem, a única barreira que ainda impede a popularidade da RTW é o tempo. As viagens de volta ao mundo, geralmente, são mais longas, exigindo um período de férias maior ou um momento sabático.

Para quem escolhe esse tipo de viagem, o primeiro passo a se tomar é definir o roteiro. Nos sites das alianças existem simuladores onde é possível verificar a disponibilidade de trechos e voos. É importante detalhar cada passo da viagem para definir quais destinos podem entrar na viagem- de acordo com as regras da passagem e quais terão de ficar de fora.

Roteiro definido e garantido com alguma das empresas aérea – é possível fazer a reserva até pelo telefone-, é hora de pensar em detalhes como vistos e vacinas – é importante verificar as exigências de cada país que será visitado, ou mesmo que servirá como hub para outros destinos. O seguro viagem também não pode faltar, pois facilita bastante caso haja algum imprevisto do outro lado do mundo.

Para definir as hospedagens, vale pesquisar e pré-agendar pela internet para não correr o risco de inviabilidade na data prevista. Dependendo do tipo de viajante, vale escolher albergues, casas compartilhadas e pequenos hotéis.

Outro passo do planejamento que deve ser pensado com rigor é o orçamento. Em média, variando de acordo com o número de milhas percorridas na viagem, uma passagem de volta ao mundo custa 5 mil dólares. Afora esse gasto, é preciso garantir alimentação, hospedagem e outros custos básicos. Por dia, estima-se um gasto médio de 150 dólares entre as necessidades do dia a dia.

É essencial levar mais de um cartão – caso algum encerre o prazo de validade, ou seja, bloqueado pelas operadoras de cartão – e também uma quantidade em dólar para os gastos iniciais.

Na hora de preparar a mala, vale lembrar as diferentes temperaturas que serão enfrentadas. Cada parada pode significar quedas bruscas ou altas inesperadas de temperatura, portanto, vale levar um pouco de cada coisa – sem exageros – e durante a viagem, caso não precise mais, despachar de volta ao Brasil.

Um sonho de vida

lusaji picasa

Crédito: Picasa lusaji

A passagem de volta ao mundo realizou um dos sonhos de vida da apaixonada por viagens e gerente de desenvolvimento de negócios, Luciana Beatriz Saji. Bastante acostumada a percorrer o mundo, ela viu na passagem a oportunidade de visitar dois lugares que queria muito em uma única viagem: Ilha de Páscoa e Japão. Cada um de um lado do planeta. Após pedir demissão, Luciana decidiu planejar sua viagem de volta ao mundo em um mês e, depois de muito simular nos sites das alianças, definiu seu roteiro entre América do Sul, Oceania, Ásia, Europa e América do Norte.

A viajante priorizou destinos com os melhores hubs e voos não tão longos. “É preciso ir com a cara e a coragem. Quanto mais viagens fazemos, mais temos histórias e experiências para contar, então, quem tiver esse tempo, com certeza deve fazer uma viagem de volta ao mundo”, diz Luciana.

www.qualviagem.com.br

Texto por: Eliria Buso

Foto destaque por Istock/  Maxim Zarya

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