O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, será ocupado por duas novas exposições em julho. A partir do dia 11, a artista franco-marroquina Chourouk Hriech exibirá a instalação “Uma Cidade na Floresta”, que une diferentes elementos das artes plásticas. No fim do mês, dia 25, será a vez da mostra de literatura expandida “Sai-Fai: ficção científica à brasileira”, que transforma visitantes em leitores em um espaço imersivo.
“Tanto a instalação de Chourouk quanto a mostra Sai-Fai tratam a imaginação como uma tecnologia coletiva, perspectiva conectada com as reflexões do Museu do Amanhã. Os desenhos de Chourouk aliam uma natureza fantástica à paisagem urbana, nos fazendo pensar sobre a cidade que desejamos preservar. Enquanto isso, Sai-Fai une literatura, artes visuais e realidade aumentada para afirmar a importância da arte na construção de novos mundos”, conta Bruna Baffa, diretora geral do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura.
Uma Cidade na Floresta
A partir de 11 de julho, o Museu do Amanhã e a Embaixada da França no Brasil apresentam a exposição-instalação “Uma Cidade na Floresta”, da artista franco-marroquina Chourouk Hriech. Inspirada pelo primeiro contato da artista com o Rio de Janeiro em 2022, a instalação, de grandes dimensões, une diferentes elementos das artes plásticas revelando a pesquisa sensível de Chourouk em torno das relações com a paisagem natural.
Chourouk Hriech traz uma obra híbrida, que combina pintura e desenho, e revela uma estética baseada em diferentes referências culturais e materiais para criar uma unidade sensível. O trabalho da artista mescla esculturas em técnica mista, acrílico sobre azulejos, nanquim, guache e impressão fotográfica digital sobre papel de parede de algodão e guache sobre tela.
Sai-Fai: ficção científica à brasileira
A mostra “Sai-Fai: ficção científica à brasileira”, que abrirá ao público no dia 25 de julho, é um desdobramento da oficina de contos de ficção especulativa homônima realizada pelo Laboratório de Atividades do Amanhã. A experiência imersiva conta com o patrocínio do Santander e trará trechos dos contos escritos ao longo do projeto, além de ilustrações de dez artistas de estéticas diferentes.
O visitante será transformado em leitor por meio de um espaço imersivo que conta com uma narrativa sonora, uma videoarte e a experiência de realidade aumentada “Herança”, proposta pelo coletivo 2050. A ativação, que poderá ser acessada por meio de um QR Code em uma escultura na mostra e no Instagram do Museu, dá vida às palavras, sotaques e personagens do universo Sai-Fai. Os contos que dão origem à mostra são inspirados em movimentos como o afrofuturismo e o futurismo indígena. Ao todo, 19 autores de todas as regiões do Brasil fabularam em contos realidades alternativas, utopias, distopias e aventuras fantásticas.
Serviço
- Exposição Uma Cidade na Floresta, de Chourouk Hriech
De 11 de julho a 10 de setembro
De terça a domingo, das 10h às 18h (com última entrada às 17h)
Às terças-feiras a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia-entrada
- Exposição Sai-fai: ficção científica à brasileira
De 25 de julho a 12 de novembro
De terça a domingo, das 10h às 18h (com última entrada às 17h)
Às terças-feiras a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia-entrada
Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin
Foto destaque por: Albert de Andrade