Ex-colônia portuguesa e atual região administrativa especial da China, Macau é muito conhecida por ser um dos maiores centros de jogos de apostas do mundo. Desde o surgimento da covid-19, porém, é possível constatar uma profunda queda das receitas de seus cassinos, o que sinaliza um grande abalo econômico. Macau é fortemente dependente do turismo e dos impostos que o governo aplica sobre os locais de aposta, que representam bem mais da metade de suas receitas.
Como consequência imediata da intensificação da pandemia de coronavírus, contra a qual se fez necessário impor medidas de restrição de viagem e aglomeração de pessoas, muitas empresas fecharam, com dívidas acumuladas, e o desemprego chegou a atingir os níveis mais altos em 12 anos, elevando o risco de tensões sociais e desestabilizando a sensação da segurança local. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), vão ser precisos vários anos para que a economia de Macau retome a condição pré-pandemia.
Vale destacar que o público que frequenta Macau vem sobretudo da China continental, que em várias ocasiões optou por uma política de covid-19 zero. Essa política diz respeito à tentativa de evitar que haja qualquer tipo de coexistência humana com o vírus, eliminando-o completamente de seu território.
As medidas de saúde pública eram ainda mais duras antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, ocorridos em março. Enfim, pela testagem em massa, se um único caso de covid-19 for identificado, por exemplo, poderia implicar no lockdown de cidades inteiras, mesmo com o avanço da vacinação. Foi o que aconteceu em junho, quando um surto viral levou a China a suspender viagens sem quarentena por mais de um mês.
Embora tenha conseguido êxito sanitário, a estratégia estrangulou o setor financeiro. Com base em depoimentos de agentes da indústria de jogos, a Bloomberg concluiu que alguns fornecedores de equipamentos para cassinos estão trocando Macau por outros destinos asiáticos, como Singapura e Filipinas.
Nesse sentido, fica claro que Macau precisa tornar mais acolhedor o seu mercado, que um dia chegou a ser seis vezes maior do que o de Las Vegas. Uma ideia é estimular o ramo dos jogos eletrônicos, com a concepção de softwares que favoreçam um jogo menos físico, e que tragam a possibilidade de apostas esportivas grátis e outros bônus, pois tendem a atrair novos jogadores, sempre em busca de novas promoções, sobretudo agora, em clima de Copa do Mundo. No Brasil, já é possível acessar plataformas do tipo com a ajuda de sites como o apostasesportivas24.com, que avalia diversas operadoras licenciadas em seu país de origem e lista bônus e promoções disponíveis.
A pandemia de coronavírus hoje
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou na última quarta (14), em coletiva, que a pandemia de covid-19 pode estar muito perto do fim. Pelos dados da última semana, ele destaca que o número de mortes referidas à doença foi o menor desde março de 2020, quando o problema foi declarado global.
“Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, alertou Tedros. “Pedimos a todos os países que invistam em vacinas para 100% dos grupos de risco, incluindo trabalhadores da saúde e idosos”, completou, mencionando a importância de manter a taxa de imunização em 70%.
Em todo o globo, foram aplicadas mais de 12,7 bilhões de doses e mais de 4,94 bilhões de pessoas foram totalmente vacinadas, o que compõe 63,5% da população mundial. A China é o país que mais vacinou no mundo, seguida por Índia, EUA e Brasil. Esses números revelam que é palpável a perspectiva otimista sobre o reaquecimento econômico de tantos países.
Texto por: Marcos Ferreira
Foto destaque por: Divulgação