Fugindo das rotas turísticas mais tradicionais da Ásia, o Butão é uma deliciosa descoberta no sul do continente. Cravado nos pés do Himalaia, entre a Índia e a China, o pequenino e misterioso país é cheio de cores, sabores e muita alegria.
Desde 1972, após o rei Jigme Khesar Wangchuck declarar que a felicidade de seu povo era mais importante do que as riquezas ali produzidas, o Butão se tornou o primeiro país a medir a felicidade da população através do FIB – Felicidade Interna Bruta. Hoje, está listado como um dos países mais felizes do mundo. Tudo isso é refletido nas boas maneiras dos locais com os visitantes, além do ótimo investimento em cultura e educação.
Sete dias é o suficiente para conhecer as principais atrações do Butão. Começando por Thimphu, capital do país e uma das cidades mais visitadas. É ali que está a ponte de ferro mais antiga do mundo. Com mais de 900 anos de história, ela é a ligação direta ao templo de Tachog Lhakhang.
Ainda em Thimphu, não deixe de conhecer Tashichho Dzong, um incrível monastério budista que atual como sede do governo desde 1952 e atualmente abriga a sala do trono e escritórios do rei, a Secretaria e os Ministérios de assuntos internos e finanças.
A próxima parada é em Punaka. O caminho que liga as duas cidades é feito através do Passo de Dochula, estrada que fica a cerca de 3 mil metros de altitude e passa por monumentos históricos e pela Cordilheira do Himalaia.
O principal ponto da cidade é Punakha Dzong, um palácio construído no século XVII que atualmente guarda os tesouros butaneses. Foi também o local de casamento do rei Jigme Khesar Namgyel Wangchuck com a rainha Jetsun Pema.
Não muito longe dali fica a vila de Metsina, famosa por abrigar Chimi Lhakhang, monastério dedicado ao líder budista Drukpa Kunley, conhecido como o “Divino Louco”. No local é possível receber uma especial benção da fertilidade.
Dali, o caminho segue para Paro, onde está o cartão postal do país, o Ninho do Tigre. O templo é um dos locais mais sagrados do Butão e está incrivelmente localizado em um penhasco a mais de 3 mil metros de altitude acima do nível do mar.
O templo foi construído em 1692 em uma caverna onde Guru Rinpoche – fundador da escola tibetana do budismo – meditou 3 anos, 3 meses, 3 dias e 3 horas no século VII, a fim de subjugar os demônios malignos que residiam dentro dele. A caverna tem sido considerada um local sagrado desde então e muitos famosos viajaram para meditar nela.
Termine a viagem se hospedando em uma Farm House, uma fazenda local que recebe visitantes e proporciona a experiência de viver como um local.
Texto por Carolina Berlato
Imagem Destacada via iStock por Nitish Waila