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6 cidades para conhecer na região de Angra Doce, no sudoeste paulista

27 de março de 2019

Prestes a entrar de vez no mapa do turismo paulista, a região de Angra Doce Paulista, que engloba 14 cidades situadas na divisa com o Paraná, chama a atenção por suas belezas naturais. São represas enormes, cachoeiras, cascatas, morros e formações rochosas que têm todo o potencial para se tornar palco de ecoturismo e turismo de aventura.

Com distancias curtas e atrativos que se completam, selecionamos seis dessas cidades para fazer um roteiro com muitas surpresas! Confira:

Ipaussuimg_4056 Eliria Buso

O turismo gira em torno das águas do Paranapanema em Ipaussu. Tanto no lago, que fica no centrinho da cidade, quanto no camping, as águas se tornam o principal atrativo local. Na primeira parada, há pedalinhos para passeio, uma ilha com aquário e uma família – enorme – de capivaras que circulam por ali.

Já no camping, que surge como opção alternativa de hospedagem na cidade, há ainda a opção de curtir uma prainha nas águas da represa, pescar, ou aproveitar a tarde na lanchonete local.20190321_101051 Eliria Buso

Vale a pena dar uma volta na praça central, onde estão algumas lanchonetes e lojas, além do típico coreto e uma fonte de águas dançantes e também na Igreja Matriz.

Pirajuimg_4291 Eliria Buso

A cidade de Piraju, com pouco menos de 30 mil habitantes, oferece a melhor estrutura de alimentação e hospedagem da região. Além disso, a Estância Turística é ideal para a prática de esportes de aventura, como rapel (em uma pedra de mais de 70 metros) e rafting nas corredeiras do rio Paranapanema.

O rio, aliás, está presente em boa parte da paisagem local – quando não, surgem seus braços e represas – e é cenário perfeito para um passeio de lancha.

A cidade conta ainda com outros atrativos naturais como o Parque FECAPI, oficialmente nomeado de Prefeito Cláudio Dardes, onde é possível praticar canoagem ou curtir as prainhas do Paranapanema; a Floresta Natural das Corredeiras, que fica às margens dos últimos sete quilômetros do rio vivo; a Escada de Peixes e a Pedrinha.img_4254 Eliria Buso

As cachoeiras do Arco-Íris, do Castelo e do Cisne ficam em propriedades particulares e também merecem uma visita.

Piraju desperta, ainda, o interesse dos apaixonados por birdwatching. Isso porque a cidade conta com 364 espécies aves catalogadas que, com sorte, podem ser observadas em um passeio pelas florestas.

Timburi20190322_100144 Eliria Buso

A pequena Timburi, cercada pelos rios Paranapanema e Itararé, abriga belezas naturais surpreendentes. Com apenas três mil habitantes e um centrinho que se resume a três ruas, a cidade chama a atenção por sua imensidão de águas da represa de Xavantes.

Em um passeio de barco, o visitante se depara com cachoeiras e cascatas, além de morros e formações rochosas que formam uma paisagem única. Da represa também é que se tem vista de um pôr do sol de tirar o fôlego. Não é a toa que o lugar ganhou o apelido de “janela do poente”.

Para os mais radicais, Timburi conta com uma ladeira de mais de dois quilômetros cheia de curvas e com uma vista incrível da represa e das árvores que formam o caminho. Os skatistas adoram e costumam ser visita frequente por lá!img_4184 Eliria Buso

Vale a pena ainda conferir as igrejas de Santa Cruz, que fica no centro e foi toda feita em pedra, e a da Domiciana, construída depois da Revolução de 32,  em decorrência de uma promessa.

A cidade conta com um camping bem estruturado e com uma bela vista da represa, para quem gosta de passar mais tempo ao ar livre.

Itaporanga20190324_110843 Eliria Buso

Com 15 mil habitantes, Itaporanga já entrou no mapa do turismo religioso do Estado. A cidade é visitada, anualmente, por centenas de fiéis, principalmente, por conta de sua Abadia Cisterciense de Nossa Senhora da Santa Cruz. O mosteiro, fundado em 1936, chama a atenção por seu tamanho e pela bela fachada, além dos jardins internos e vitrais coloridos. Ao lado da abadia, há ainda um bosque e o cemitério dos padres.

Outro ponto que recebe peregrinos de todas as partes é a Gruta de Nossa Senhora das Graças, que conta com uma trilha com a Via Sacra, um galpão para receber os fiéis nas missas e uma sala dos milagres, onde os visitantes deixam fotos, exames e objetos após alcançarem suas graças.img_4403 Eliria Buso

Itaporanga conta, ainda, com uma tribo de índios tupi-guarani que recebe visitantes e apresenta sua cultura por meio de música e dança. A Aldeia Tekoa Porá abriga 13 famílias e dispõe, entre outros espaços, de um museu que conta a história dos índios na região. Completam o passeio o artesanato indígena e um típico café da tarde com mandioca, peixe e frutas.

Barão de Antonina20190324_083123 Eliria Buso

Também pequenina, Barão é uma cidade vizinha de Itaporanga que tem aquele típico clima de interior. Aos domingos, é possível observar a movimentação da população local em torno das duas igrejas da cidade: a primeira, fundada em 1934, e a segunda, mais recente, construída para abrigar mais fiéis.

A cidade está ás margens da represa de Xavantes, que pode ser acessada por um condomínio de casas de veraneio.20190324_093118 Eliria Buso

Além disso, há também aldeias indígenas e uma cachoeira nos arredores.

Itararéimg_4569 Eliria Buso

Na divisa com o Paraná, Itararé foi caminho dos tropeiros e oferece diversos atrativos naturais, como cachoeiras e cânions.

Entre seus principais atrativos está o Parque da Barreira, bem na divisa dos Estados, que conta com dois quilômetros de trilhas levando até uma gruta e o brechão do rio. O lugar se destaca pela peculiar biodiversidade, recursos naturais, fendas, cascatas, poços esculpidos pelas águas e o maravilhoso espetáculo proporcionado pela revoada das andorinhas no final da tarde, quando elas retornam para o abrigo dos paredões rochosos, onde encontram-se seus ninhos.

A cidade oferece estrutura para atividades como trekking e aquatrekking, boia cross, canionismo, mountain bike e rapel.20190324_142030 Eliria Buso

Além disso, há campings onde o turista pode passar o dia aproveitando as águas dos rios da Vaca e Verde.

Texto e fotos por: Eliria Buso. A jornalista visitou a região com o apoio dos departamentos de Turismo locais e do Angra Doce Paulista.

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