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5 Roteiros nos Países Nórdicos que vão muito além da aurora boreal

Muitos viajantes que desbravam os extremos da Europa Setentrional o fazem em busca da aurora boreal, fenômeno singular que, devido ao contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta, tinge o céu noturno de luzes coloridas.  Com isto separamos 5 países incríveis que vão além da aurora boreal.

aurora boreal

 

Dinamarca

 

Dinamarca

Fazendo fronteira com a Alemanha, a Dinamarca dispõe de muita cultura e história para serem conhecidas, apesar de seu pequeno território. Sua capital, Copenhague, é banhada por canais, permitindo que os viajantes se aventurem em passeios de barco e apreciem a beleza da cidade. Mas engana-se quem acha que o meio fluvial é a principal forma de transporte; Copenhague, afinal, é o paraíso do ciclismo urbano. São 390 km de ciclovias, que fazem a festa de moradores e turistas, que podem se locomover pela cidade gratuitamente.

Gratuitos também são alguns dos museus da cidade, como os interessantes Museu Nacional e a Galeria Nacional. Já o Tivoli Gardens pode não ter entrada franca mas merece ser visitado: é um dos mais antigos parques de diversões do mundo, tendo, inclusive, inspirado Walt Disney na construção de seu próprio parque.

Outra cidade vibrante é Aarhus, a segunda maior do país, a três horas de trem da capital. Lá, visitas ao Museu Viking e à Catedral Domkirke, ambos gratuitos, são obrigatórias. E para finalizar uma viagem pela Dinamarca, não perca Billund, a 100 km de Aarhus, casa de uma das Legolândias mais legais do mundo – e a primeira de todas –, com mais de 59 milhões de peças de Lego!

 

 

Suécia

Suécia

 

Terra de musas como Ingrid Bergman e Greta Garbo, a Suécia é um país verdadeiramente incrível, a começar por sua capital, sem dúvida a mais bela da Escandinávia. Estocolmo é formada por 14 ilhas, e uma delas, Gamla Stan, é um espetáculo. Conhecida como Cidade Velha, reúne algumas das melhores atrações do país, como a gótica Catedral de Estocolmo, o Palácio Real, e o Nobel Museum. Mas a atração que mais chama a atenção dos turistas é, provavelmente, o Museu Vasa, um navio hoje restaurado que afundou em sua viagem inagural, em 1628, e só foi resgatado mais de três séculos depois, em 1961.

Uma cidade abandonada no século X por razões desconhecidas, Birka fica a duas horas de ferry da capital, e é considerada Patrimônio Mundial da Unesco. Já Gotemburgo, o mais importante polo industrial da Suécia, é o paraíso dos viajantes à procura de cultura. A cidade possui museus incríveis, que tratam dos mais diversos temas, da navegação à moda. Gotemburgo também é conhecida por sua roda gigante que, em 2012, foi transferida da região portuária para o parque de diversões da cidade, Liseberg.

 

 

Noruega

 

 

Noruega

Um dos países mais lindos de toda a Europa – assim, sem exagero, pode-se definir a Noruega. Suas belezas naturais, com destaque aos fiordes, são estonteantes, e sua capital, Oslo, é ponto obrigatório para qualquer viajante. Fundada há quase 1000 anos, a cidade é um verdadeiro paraíso para os turistas à procura de muita história e arte. São vários os museus que valem a pena ser visitados. No Museu Munch, dedicado ao pintor norueguês Edvard Munch, por exemplo, estão alguns de seus quadros mais famosos, como Madonna e O Grito. Para os amantes de história, três locais se destacam: o Museu da Resistência, que retrata os anos de ocupação nazista no país, o Museu Norueguês de História Cultural, que simula construções típicas de cada região da Noruega, e o Museu do Navio Viking, onde você pode ver três embarcações vikings reais.

No entanto, o verdadeiro charme norueguês se encontra na costa oeste, onde as paisagens são um espetáculo. A 70km da cidade de Stavanger, por exemplo, está Lysefjorden, um dos mais belos fiordes da Europa. Acima dele estão Preikestolen, um gigantesco platô de pedra com 604 metros de altura, e Kjeragbolten, uma pedra encaixada entre dois rochedos sobre um penhasco de 1000 metros de altura.

Ainda no sudoeste do país fica a agradável cidade portuária de Bergen, ponto de partida para rotas cênicas de trem em meio às paisagens de montanha, como as que vão aos vilarejos de Myrdal e Flam, e para tours de barco pelos fiordes da região, como Sognefjord, o maior do país. Vale a pena estender a viagem para desbravar os pequenos povoados dos arredores, muitos deles bases para chegar aos fiordes, como é o caso de Hellesylt e Geiranger, este aos pés do Geirangerfjord.

Se sobrar mais tempo, explore o norte do país, como Trondheim, Bodø e Tromsø, nestas duas últimas cidades é possível contemplar o sol da meia-noite e a aurora boreal.

 

 

Finlândia

 

Finlândia

Distante no mapa europeu, a Finlândia não costuma figurar na rota dos turistas brasileiros. Mas, de norte a sul, há opções para todos os gostos nesse belo país. Sua capital, não à toa, foi escolhida como uma das cidades europeias da cultura. Helsinque é ótima para longas caminhadas, tanto que é possível conhecê-la quase toda a pé, com um pouco de disposição. Há bonitas igrejas que podem ser visitada, como a Catedral Luterana de Helsinque e a de Uspenski. A primeira é, talvez, o maior símbolo do país – sua fachada neoclássica e seu interior clean, sem imagens ou mosaicos, é bem diferente das igrejas que vemos pelo Brasil. Já a Catedral de Uspenski é o maior templo da Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia, e é justamente a influência arquitetônica e cultural da ex-nação soviética que faz ela valer tanto a pena.

No oposto norte de Helsinque está a Lapônia, uma região com uma natureza de extremos, onde vive o povo saami, a população esquimó local. No inverno, as temperaturas são congelantes, mas os dias são longos no verão, época em que você pode testemunhar o sol da meia-noite, fenômeno comum no extremo norte da Europa.

Seja no inverno ou no verão, certas atrações os turistas encontram sempre na Finlândia. Como as saunas, verdadeira tradição entre os nativos. Ou os belos lagos – há mais de 180 mil deles em seu território. Não à toa o nome original do país era Suomi, o que significa “terra dos mil lagos”.

 

 

Islândia

 

Islândia

Mágica. Essa é a melhor palavra para descrever a longínqua ilha que é a Islândia, onde vivem não mais que 320 mil habitantes. Apesar de não ser muito divulgado, o turismo islandês oferece uma infinidade de opções, especialmente para os viajantes ansiosos por contemplar os espetáculos da natureza. E essa lista é grande: vulcões, geleiras, gêiseres, praias de areia negra, sem contar os instigantes espetáculos naturais, como a aurora boreal, criando contrastes únicos.

O ponto de partida para conhecer tudo isso é a capital Reykjavík, a única “cidade grande” do país. Aqui, o turista se sente em uma típica pequena cidade europeia, calma e bem organizada, e vale a pena explorá-la antes de curtir as paisagens naturais do território. Nas proximidades da capital, um programa bacana, e bastante relaxante, é curtir as águas termais da Blue Lagoon, um spa situado num campo de lavas, o que garante características geotérmicas singulares à laguna.

Um dos maiores atrativos do país é o conjunto de cachoeiras Gullfoss, que caem por 32 metros, em dois níveis, dentro de um cânion que chega a 70 metros de profundidade. Tão famoso quanto Gullfoss é o Parque Nacional de Thingvellir, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Neste parque, você pode observar a falha tectônica que divide a ilha entre a placa americana e a euroasiática, o lago Pingvallavatn e as paredes de Althingi, que abrigava o parlamento mais antigo da história, fundado em 930 d.C.

Na costa sul, a 370km de Reykjavík, se encontra Vatnajökull, a maior geleira do país, a partir da qual se formou o Jökulsárlón, uma extraordinária lagoa glacial, repleta de icebergs, por onde navegam barcos turísticos. No meio do caminho entre a capital e a geleira está um dos pontos mais famosos do país: o impronunciável Eyjafjallajökul, vulcão que entrou em estado de erupção em abril de 2010, lançando cinzas que pararam o tráfego aéreo do continente europeu. Alguns turistas se aventuram pelos campos de lava nos arredores, eventualmente percorrendo o local em quadriciclos, uma divertida aventura.

 

Texto por agência com edição de Demétrio César Xavier

Foto destaque via divulgação

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