Fazer um safari pela África é uma oportunidade incrível de observar bem de pertinho a vida selvagem e se conectar com a natureza de uma forma única. E na África do Sul, o número de parques que realizam esses passeios é enorme. O Pilanesberg National Park, também conhecido como Game Reserve é um dos principais deles. Considerado o quarto maior parque do país, abriga uma reserva natural de 58 mil hectares e 500 quilômetros quadrados.
Localizado em um ambiente de natureza deslumbrante, Pilanesberg está a apenas 150 quilômetros de Joanesburgo, facilitando o acesso dos visitantes. Na paisagem, um dos maiores complexos vulcânicos do mundo – o parque está situado sobre a cratera de um vulcão de 1,2 bilhão de anos – formando um rico ecossistema com inúmeras espécies de fauna e flora.
Os principais animais que podem ser observados por lá são os chamados Big Five: elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes. Eles são famosos por serem os bichos mais difíceis de serem caçados.
Mas o parque abriga ainda mais de 50 espécies de mamíferos e 350 de aves, além de répteis, anfíbios e outros pequenos animais. E, na fauna, 130 tipos de árvores e inúmeros tipos de plantas de solo. Ao total, estima-se que o Pilanesberg National Park conta com cerca de sete mil espécies animais.
Para os visitantes que vão até lá, há duas opções de safári: de carro próprio ou com guia especializado. Para os novatos nesse tipo de passeio, a dica é escolher a segunda opção, pois o guia sabe os melhores pontos de parada e ainda dá informações importantes sobre os bichos e o lugar.
O passeio dura 2 ou 3 horas e deve ser feito, especialmente, bem cedo, pois assim, a temperatura ainda está amena e os bichos aparecem mais.
Para fazer o safári, algumas regras devem ser obedecidas: o limite de velocidade é de 40 km/h; não se deve perturbar os animais de jeito nenhum, muito menos alimentá-los; não jogar lixo para fora do carro nem cigarros ou fósforos, para evitar incêndios; e só é possível sair do veículo em poucas áreas permitidas e devidamente protegidas.
Texto por: Eliria Buso
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