A história da Europa é marcada por grandes dinastias, reis e imperadores, que deixaram por todo o continente imponentes e suntuosos palácios. Descubra abaixo algumas das mais belas residências da realeza europeia:
Palácio de Versalhes – Versalhes, França
Localizado nos arredores de Paris, Versalhes é o palácio mais famoso do mundo, símbolo do luxo e da riqueza das grandes monarquias absolutistas da Europa. Erguido no século XVII, foi lar da corte até a Revolução Francesa de 1789. Hoje é um museu que abriga mobiliário original da época, obras de arte e cômodos incríveis como a famosa Galeria dos Espelhos. A propriedade de Versalhes tem um total de 8 km² e engloba também jardins belíssimos.
Palácio de Schönbrunn – Viena, Áustria
Entre os séculos XVIII e XX, Schönbrunn foi a residência de verão da dinastia Habsburgo, uma das mais influentes da Europa. Ali viveu a famosa imperatriz Sissi. Principal palácio de Viena, possui uma bela arquitetura barroca, mais de 1.100 cômodos luxuosos e 1,5 km² de jardins, onde está o primeiro zoológico do mundo, criado em 1752.
Palácio Nacional da Pena – Sintra, Portugal
Erguido no topo da Serra de Sintra, nos arredores de Lisboa, o Palácio Nacional da Pena data do século XIX e exibe uma interessante mistura de elementos mouros com a arquitetura manuelina do período. O cenário é de tirar o fôlego, com fachadas coloridas, torres diferentes e muitos detalhes.
Palácio de Inverno – São Petersburgo, Rússia
Dois andares de colunatas em toda a fachada, estátuas no telhado e detalhes intrincados em cada uma das numerosas janelas: não à toa o Palácio de Inverno é tão luxuoso. Isso sem contar a arquitetura no interior, que é ainda mais deslumbrante. De estilo barroco, foi construído no século XVIII e, por 150 anos, foi lar de inverno dos czares. Hoje, faz parte do Museu Hermitage, um dos mais importantes do mundo.
Palácio de Buckingham – Londres, Inglaterra
Residência oficial da família real britânica desde 1837, o Palácio de Buckingham foi construído no século XVIII e possui 775 cômodos. Cercado por altos portões, começou a receber visitas do público em 1993 e, hoje, fica aberto para tours durante o verão. Assistir à troca da guarda na frente do palácio é uma das atrações turísticas mais tradicionais em Londres.
Palácio Real de Madri – Madri, Espanha
Apesar de não ser habitado pelos monarcas atuais, é a residência oficial dos reis da Espanha desde a época de Carlos III (meados do século XVIII). Seu traçado foi inspirado no Palácio do Louvre de Paris e é o maior palácio real da Europa. Está localizado bem no centro da capital espanhola. Todas as quartas, exceto no verão, acontece a troca da guarda.
Palácio de Charlottenburg – Berlim, Alemanha
Principal palácio de Berlim, foi construído no final do século XVII para ser a residência de verão da primeira rainha da Prússia, Sophie Charlotte – daí o nome do palácio e também do bairro onde ele se encontra. Recebeu novas alas e construções no entorno ao longo dos anos, e é cercado por amplos e belos jardins.
Palácio de Fontainebleau – Fontainebleau, França
Assim como Versalhes, o Palácio de Fontainebleau também fica nos arredores de Paris, mas é bem menos visitado pelos turistas. Ganhou a cara que tem hoje a partir do século XVI, sob o reinado de Francisco I, com inspiração no estilo renascentista italiano. Ali viveram nomes como Louis XIV e Napoleão Bonaparte. O palácio é rodeado por um belo parque de 80 hectares e pela Floresta de Fontainebleau, onde os reis costumavam caçar.
Palácio Real de Caserta – Caserta, Itália
Logo ao norte de Nápoles, Caserta guarda um dos principais palácios da Itália, construído no estilo barroco para ser tão imponente quanto Versalhes. Foi erguido em meados do século XVIII a mando de Charles III, Duque de Bourbon. Dentro da propriedade do Reggia di Caserta, como é chamado em italiano, há um grande jardim e um extenso canal de quase dois quilômetros.
Palácio Wilanów – Varsóvia, Polônia
Construído no final do século XVII, Wilanów tem ricos elementos franceses e italianos, assim como o jardim que o cerca. Ainda no século XIX, foi aberto para o público como um museu, um dos primeiros da Polônia. Por estar um pouco afastado do centro de Varsóvia, continuou intacto mesmo depois das duas guerras mundiais.
Texto por: Patrícia Chemin
Foto destaque por: iStock / Elen11